terça-feira, outubro 30, 2018
ALEGREMENTE APOIAMOS A BANCA
sábado, fevereiro 06, 2016
domingo, novembro 16, 2014
NUNCA É TARDE PARA MUDAR
quarta-feira, junho 15, 2011
A REALIDADE E O SITUACIONISMO
Recordo-me perfeitamente dos comentários desfavoráveis quando aqui disse que esta não era a Europa que eu queria, a propósito da não realização do referendo sobre a última alteração dos tratados. Dos comentários indesejáveis o menos ofensivo terá sido o de “ esquerdista radical”, se bem me recordo.
Quando começaram as dificuldades económicas do país, ainda com o discurso da tanga e depois com a teoria do pântano, afirmei que os dias piores estavam ainda para vir, e eles chegaram no consulado de Sócrates, apesar dos seus desmentidos frequentes e patéticos, como se viu. Também recebi uns quantos piropos nessas alturas.
Começou a colocar-se a hipótese do pedido de resgate, que está aí, e afirmei que se ele tivesse os mesmos contornos dos resgates da Grécia e da Irlanda, nada de bom nos esperava. Quando se confirmou a intenção de recorrer ao resgate, disse que a renegociação da dívida iria acabar por acontecer.
Não fui o único a dizer estas coisas, naturalmente, mas recordo-me muito bem do que diziam os analistas políticos e económicos da nossa praça, e os políticos do chamado “arco da governação”, e esses não foram capazes de prever, e muito menos de evitar, que o país chegasse à actual situação.
sábado, dezembro 18, 2010
SALTEADORES?
Miguel Sousa Tavares raras vezes recolhe a minha concordância, e é um dos colunistas que menos gosto de ler, mas como sempre me ensinaram a respeitar as diferentes opiniões, e a aprender mesmo com pessoas que nos parecem irrelevantes, lá vou lendo as suas crónicas semanais no Expresso.
Este sábado penso que até mesmo os seus admiradores se devem ter admirado com a classificação completamente despropositada que fez dos polícias municipais, chamando-lhes vampiros insaciáveis e pior ainda, salteadores. Não importa para o caso se eu gostaria ou não de ver o trânsito das cidades ser entregue às polícias municipais, porque não concordo com isso, mas sim se é legítimo apelidar todos os polícias municipais de vampiros ou salteadores.
Achei que foi um ataque cobarde a quem desempenha essa função, porque não acredito que MST se atreva sequer a apelidar de chefe de quadrilha a António Costa ou a Rui Rio, que afinal são os chefes dos tais polícias municipais.
segunda-feira, julho 06, 2009
FORÇA MIGUEL...
Nada de verdadeiramente surpreendente, nem quando se fala da sua casa na Lapa, porque tudo isso já era conhecido na blogosfera pela qual nutre um ódio confessado.
Pessoalmente acho que Miguel Sousa Tavares se acha superior a muitas coisas que o rodeiam neste país, que não aprende com os erros, e que como tal emigrar pode ser uma solução para quem precisa de uma sacudidela. Quem sabe se o calçadão e os trombadinhas não lhe faziam bem.
Quanto ao ódio de estimação pelos blogues, que apelida de elitistas, e que despreza com a superioridade de quem afirma ter 12% de audiência, apesar de dizer não ver sequer as suas audiências, talvez devesse reconsiderar, porque ou o que diz não tem nexo, ou então se sente inconfessavelmente vaidoso, ao contrário dos bloguers que colocando um simples contador sabem perfeitamente quantas pessoas lhes passam cartucho.
Quer emigrar meu caro Miguel, faça-o sem remorsos que eu apoio-o ainda que não se dê ao trabalho de me ler.Nota: A caricatura é de F. Santos do blogue Cartoonices


sexta-feira, junho 06, 2008
DISCURSO ESTAFADO
Li hoje algures, um artigo onde um jurista (?) dizia que vivíamos a época mais igualitária que Portugal e o mundo jamais conheceram. Pretendia o tal senhor desvalorizar o discurso sobre a exigência de mais igualdade, proferido pela esquerda e até pela direita, seja isso o que fôr.
Não sei como um jurista consegue confundir a igualdade de que se fala, com política de direita ou de esquerda, quando todos reclamam é por maior justiça social e melhor qualidade de vida. Os desequilíbrios sociais e a má distribuição da riqueza não têm a sua causa profunda na falta de conhecimento ou mesmo na ignorância dos mais desfavorecidos, a não ser que o comentador se refira em exclusivo ao democrático uso do direito de votar de 4 em 4 anos, fazendo más escolhas.
Aos governos devemos exigir, sempre, que defendam a justiça social e protejam os mais desfavorecidos, porque é essa a sua missão, a menos que julgue o senhor jurista que a missão é outra e isso já é outro problema.
Para finalizar, o jurista comentador também manifesta alguma ignorância passando por cima do facto de haver muita gente com cursos superiores no desemprego, ou a desempenhar tarefas indiferenciadas, e que grande parte das nossas empresas não investe, ou investe pouquíssimo em formação profissional. Confunde assim "elites culturalmente apetrechadas" com o chico-espertismo e outros oportunismos, que esses abundam por aí, e vingam não pelo trabalho que desenvolvem, mas por outros meios que hoje não vêm aqui ao caso.
terça-feira, novembro 27, 2007
O FAR WEST, ONDE ?
Todos os que frequentam a Internet com assiduidade sabem que há por cá muito lixo e lugares pouco recomendáveis, mas a liberdade permite-nos aceder e frequentar o que nos interessa, fazendo a nossa própria triagem segundo os nossos interesses e sensibilidades. No fundo todos conhecemos o bom e o mau que povoa as nossas sociedades, e também fazemos escolhas ao nível das companhias, das amizades e até dos lugares que frequentamos. A nossa vida está cheia de escolhas que consciente ou inconscientemente fazemos e por vezes nem nos detemos a pensar nelas.
Como já o afirmei aqui, a Internet é um reflexo do que se passa no resto da sociedade em geral, nem melhor nem pior, até porque são pessoas, as mesmas com que nos cruzamos todos os dias, que produzem os conteúdos que se podem ver aqui.
O professor João César das Neves preferiu generalizar ao afirmar que “a Net tende a trazer ao de cima os instintos mais baixos dos que a frequentam”, demonstrando que tem uma especial aversão por este meio de comunicação e de partilha de experiências e conhecimento. Já estou habituado mas devolvo ao remetente as acusações e termino com uma alteração de uma frase por ele utilizada:
Mas a liberdade descontrolada e irresponsável torna-se embriagante e desvirtuadora.
Nota – Na última frase foi substituída a palavra destruidora por desvirtuadora, liberdade a que me permiti, por achar que JCN também se excedeu nos comentários.
quarta-feira, agosto 01, 2007
O FIM DAS FÉRIAS
No que respeita a notícias, são escassas como habitualmente acontece no Verão.
Os blogues dos amigos mereceram uma visita em diagonal, mais para ver os títulos e os bonecos que não dispenso, pois a rede é fraca e o tempo limitado pois quero aproveitar até ao último minuto esta paz de que tenho desfrutado.
Hoje ainda vai ser a meio gás, mas prometo voltar em pleno nos próximos dias.
Cumprimentos a todos.


Fiquei a saber que este comentador é mais novo do que eu, não é do tempo das reguadas na escola. Também pude constatar que está enganado quando faz uma comparação, salvas as devidas distâncias, entre a sua pessoa e o Papa, pois há blogues que atacam os dois, mas ao contrário do que afirma, a ele ninguém o defende, ao contrário do que se verifica com o Papa. Não o devia confortar, portanto.
Também faz mal em não frequentar este meio (a blogosfera), pois classifica de disparates as críticas que lhe fazem sem as conhecer verdadeiramente, ao contrário do que fazem os seus críticos, nos respectivos blogues. Faz mal!
***

O comentador mais conhecido da blogosfera criticou Márcia Rodrigues pela indumentária usada na entrevista ao embaixador do Irão, da RTP. O véu escuro e as luvas pretas não agradaram ao comentador, sobretudo porque a entrevista decorreu em Lisboa. O guardião, como aliás quase toda a gente, desconhece as razões da opção da jornalista, até porque parece que não foi obrigada a usar esses adereços, mas pelas fotos a que tive acesso deve ter sido um espectáculo interessante. Recordo-me da recente visita da ministra da Cultura à Arábia Saudita, onde parece que a mesma foi “dispensada” de tal indumentária. Enfim, estamos mesmo sem assunto…
OBITUÁRIO
Morreram dois grandes mestres do cinema. Por coincidência, no mesmo dia o cinema europeu perdeu Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni.
Fica para sempre a sua obra.