Este vosso amigo esteve a descansar, que ninguém é de ferro, mas manteve-se atento às movimentações que se verificaram na cena política nestes últimos dias.
No PSD registou-se a vitória de Manuela Ferreira Leite, escassa como apesar de tudo poucos esperavam, mas que coloca o partido muito próximo do PS, em política económica e fiscal, como aliás tinha acontecido com Menezes, o que condena o PSD a entender-se com José Sócrates em demasiadas matérias, não dando grande margem de manobra para as próximas legislativas em 2009.
Com o PS e o PSD a pescarem em águas situadas bem à direita do eleitorado deste país, temos Manuel Alegre e quiçá, Mário Soares, a não saberem bem onde encontrar a esquerda com que se identifiquem, com preocupações sociais e avessas ao liberalismo capitalista que assola os partidos que têm partilhado o poder. Ambos lançaram os seus sinais que Sócrates não acolheu como avisos, mas sim como ameaças à sua teimosia.
A União Europeia começa a fixar-se nas assimetrias sociais, na influência dos grandes grupos económicos e nos seus gestores, dando sinais de querer intervir mais no poder económico, havendo até quem defenda já intervenções em sectores estratégicos como os energéticos, o que está já a irritar as grandes petrolíferas, pelo menos, com a Holanda e a Alemanha a liderar.
Os problemas sociais estão a tornar-se prementes, a contestação alastra um pouco por toda a Europa, e os governos começam a questionar-se se conseguem resolver os problemas dentro de portas, ou se terá que haver uma solução conjunta dentro do quadro Europeu. Os problemas requerem solução urgente, e a prova de fogo da União está aqui, e vamos ver quais são as respostas que quer dar, ou pode dar. Portugal, esse vai esperar que alguém dê o primeiro passo, ou que a contestação a isso obrigue.
No PSD registou-se a vitória de Manuela Ferreira Leite, escassa como apesar de tudo poucos esperavam, mas que coloca o partido muito próximo do PS, em política económica e fiscal, como aliás tinha acontecido com Menezes, o que condena o PSD a entender-se com José Sócrates em demasiadas matérias, não dando grande margem de manobra para as próximas legislativas em 2009.
Com o PS e o PSD a pescarem em águas situadas bem à direita do eleitorado deste país, temos Manuel Alegre e quiçá, Mário Soares, a não saberem bem onde encontrar a esquerda com que se identifiquem, com preocupações sociais e avessas ao liberalismo capitalista que assola os partidos que têm partilhado o poder. Ambos lançaram os seus sinais que Sócrates não acolheu como avisos, mas sim como ameaças à sua teimosia.
A União Europeia começa a fixar-se nas assimetrias sociais, na influência dos grandes grupos económicos e nos seus gestores, dando sinais de querer intervir mais no poder económico, havendo até quem defenda já intervenções em sectores estratégicos como os energéticos, o que está já a irritar as grandes petrolíferas, pelo menos, com a Holanda e a Alemanha a liderar.
Os problemas sociais estão a tornar-se prementes, a contestação alastra um pouco por toda a Europa, e os governos começam a questionar-se se conseguem resolver os problemas dentro de portas, ou se terá que haver uma solução conjunta dentro do quadro Europeu. Os problemas requerem solução urgente, e a prova de fogo da União está aqui, e vamos ver quais são as respostas que quer dar, ou pode dar. Portugal, esse vai esperar que alguém dê o primeiro passo, ou que a contestação a isso obrigue.
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Fotos de Flores
Meu querido amigo, há quanto tempo, quantas saudades ...
ResponderEliminarNa cena política só o disparate se renova...
Flor tão linda.
Posso levar para o cabelo ?
Um beijinho amigo.
maria
suponho que em termos politicos não teremos nada de novo a não ser uma senhora a dirigir um partido que é o maior da oposição ao governo. Mario Soares e Manuel Alegre, penso que andam um pouco confundidos com tudo o que se vai passando e de forma tão rapida. A União Europeia questiona...mas será que irá fazer alguma coisa?
ResponderEliminarUm abraço
António Delgado
Esperemos que a União Europeia possa pôr um travão a esta escalada selvagem capitalista, o que eu sinceramente duvido.
ResponderEliminarPor enquanto, ainda é o poder económico e os interesses estratégicos que comandam e a questão é saber até que ponto haverá "vontade" política de pôr termo à situação, até porque não raras vezes os interesses são comuns e confundem-se.
Saudações do Marreta.
Olá Guardião:
ResponderEliminarParece-me que a União Europeia toda ela está atravessada de exemplos em que o poder económico e político estão amancebados.
Não acredito pois que a Europa por si nos salve do charco...
Linda a flor!
Beijos
Da UE e dos políticos nacionais habituámo-nos a esperar o pior. A Manela é = ao Sócas, versão envelhecida e de saias, por isso a oposição a existir será só por causa do poder, os ideais coitadinhos.
ResponderEliminarBelas flores tens aqui no jardim.
Bjos da Sílvia
Penso não dever esperar-se muito da Europa. Anda à procura de um rumo para não se afundar. Mas tudo o que nasce acaba por morrer e a UE não será excepção. Não tem estratégia, nem uma directriz única perante o mundo. Não se entendeu em relação ao Mugabe, nem à Somália com os seus piratas, nem ao Quénia, nem ao Kosovo, nem à Birmânia com os ditadores que preferem ver morrer as vítimas do tornado a deixarem entrar socorros.
ResponderEliminarO que será da UE daqui a três ou cinco anos?
E o que será da ONU tão incapaz de evitar conflitos e abusos de ditadores?
Um abraço
A. João Soares