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quarta-feira, março 30, 2016

RESULTADO DOS MURROS NA TOLA

Houve quem estivesse na política, e por lá tivesse feito asneira q.b., e depois tenha usado os contactos e outros conhecimentos para singrar na vida e nos negócios. Esta carapuça serve a muitos cidadãos, tanto de direita como de esquerda, se podemos chamar esquerda ao PS.

Hoje li umas declarações dum político de outros tempos, não muito longínquos, que terá andado ao soco, penso que por desporto, e que terá experimentado umas substâncias, também elas nocivas à saúde, mas que agora é um opinion maker, bastante escutado pela direita, e pelos vistos, especialista em assuntos africanos.

O que eu mais gostei foi ele ter considerado que os portugueses têm um “tonto complexo colonial ao contrário”, isto a propósito das opiniões negativas sobre o caso dos dissidentes em Angola que foram condenados nos últimos dias.

O social-democrata (?) disse que o Estado de Direito em África, não corresponde à visão europeia. Pelos vistos nem o desacordo ortográfico consegue sanar essas diferenças.


Fiquei mais descansado quando li que o antigo ministro afirmou e reafirmou a sua posição de princípio em condenar quaisquer condenações por delito de opinião, porque bem podia ter começado por aí, em vez de dizer as coisas sem nexo que li em quase todo o artigo do “Observador”. Ainda a propósito das declarações de Morais Sarmento, devo dizer que são muitos os que acham tão suspeito o investimento chinês como o angolano, e não me consta que seja por algum complexo colonialista, opinião que não é partilhada por muita gente do PSD e do CDS, por estranho que possa parecer, atendendo ao que o "comentador" disse... 


terça-feira, janeiro 12, 2016

QUAL ESQUERDA E QUAL DIREITA?

Marcelo Rebelo de Sousa que ainda há  pouco tempo dizia ser do centro direita, veio agora situar-se na esquerda da direita, seja lá isso o que for, mas deste candidato já se espera tudo e o seu contrário.

Talvez ainda haja quem se lembre de ver o candidato ripar duma sandocha, dizendo que ia fazer uma campanha barata porque os tempos eram difíceis, mas agora já o vemos a provar tudo, desde bolinhos a enchidos, à borla é evidente, e a falar com a boca cheia, o que condiz muito pouco com a educação do cidadão Marcelo.

As cambalhotas do comentador candidato, e a irritação e pantominice a cada dia que passa, vão dando a imagem perfeita do homem que não tem perfil para o lugar a que se está a candidatar.


sábado, julho 07, 2012

A QUEM INTERESSA A CONFUSÃO?

A decisão do Tribunal Constitucional não devia ser uma surpresa para ninguém muito menos para quem anda na política, mas parece que alguns ficaram “enjoados” com a inconstitucionalidade dos cortes dos subsídios aos pensionistas e funcionários públicos. 

As reacções dos partidos da área do poder foram desastrosas, mas não deixaram de ser previsíveis e em linha com a conduta dos respectivos partidos. Apesar dos muitos avisos, até de Cavaco Silva, o governo avançou com a medida em causa, desafiando a Constituição Portuguesa, e agora pretendem passar as suas culpas para outrem, carregando sobre os juízes e sobre os funcionários públicos. 

Passos Coelho veio logo dar a entender que se era inconstitucional cortar só aos funcionários públicos e aos pensionistas, então considerava a hipótese de cortar a todos os trabalhadores. António Pires de Lima e outros empresários e economistas da área do poder, vieram brandir os fantasmas do despedimento na função pública, chegando mesmo a afirmar que quem se está a sacrificar com esta crise são todos os trabalhadores do sector privado, em especial os que ficaram desempregados. 

As reacções destes senhores são apenas as habituais, pois apenas pretendem atirar trabalhadores contra trabalhadores. Veja-se que nenhum deles veio aventar outras hipóteses que não fossem os cortes dos subsídios, que as há. 

Porque é que não vieram sugerir a quebra unilateral dos contratos das Scut e das outras PPP, alegando o motivo que se usou para cortar os subsídios, que foi a emergência nacional? Afinal não é uma quebra de contrato como a que fizeram com os funcionários públicos e agora querem alargar aos trabalhadores do sector privado? 

Será que ainda vale a pena instigar trabalhadores contra trabalhadores? Será que fomentar a inveja ainda resulta? Espero que este povo saiba ver quando está a ser grosseiramente manipulado por quem não quer contribuir para o esforço que exige apenas aos outros.


sexta-feira, janeiro 15, 2010

DIZ-ME COM QUEM ANDAS…

Na discussão do Orçamento de Estado para 2010, e com as negociações necessárias devido ao governo minoritário, começo a ficar claro quem é quem, e quais as prioridades de cada partido político.

Numa situação em que o desemprego é um autêntico flagelo, e em que a pobreza aumenta a olhos vistos, o esforço em políticas sociais e de fomento ao emprego é um caminho possível.

Escolher, ou privilegiar o reforço das ajudas sociais é tido como uma política de esquerda, mas escolher como prioridade a redução do défice já neste ano, política já seguida por Sócrates no mandato anterior, é uma política claramente de direita.

As notícias do final desta semana mostram que o PS só encontra apoio para as suas políticas económicas à sua direita, mostrando bem o tipo de propostas colocadas sobre a mesa e em negociação.



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Memória

terça-feira, novembro 03, 2009

VAMOS ENTÃO AOS CUSTOS…

Nos tempos que correm sou pouco sensível aos protestos dos políticos que se reclamam de esquerda e de direita só porque pertencem a este ou àquele partido político. Olhem que nem sequer estou a ser cínico, apenas me baseio no excesso de subordinação à economia de mercado, com todos os defeitos que tem demonstrado, de quase todos os partidos políticos que têm estado envolvidos no poder em Portugal.

O caso BPN com a sua nacionalização recente e a mais do que provável privatização num futuro próximo vem baralhar mais ainda as possíveis diferenças entre a esquerda e a direita portuguesas.

Para os mais confusos fica a alusão a um dos dogmas mais profundos da direita que diz que as nacionalizações (todas) são uma factura pesada que os contribuintes têm que pagar. Como devem saber, mesmo que falemos só da esquerda mais radical, só ouvimos falar de nacionalizações de empresas estratégicas que apresentam lucros substanciais.

Pois bem meus caros, o PS português decidiu nacionalizar o BPN, e só o banco e não a holding que o detinha, quando a falência parecia inevitável. O dinheiro necessário a atender compromissos entrou em quantidades que em muito ultrapassaram o que foi dito aos portugueses à data da nacionalização, e sempre foi afirmado que os avales à banca e que o dinheiro seria restituído com juros.

Passado cerca de um ano ouvimos falar de privatização, ouvimos afirmações dos responsáveis da CGD que não vai perder nada com a injecção de dinheiro no BPN, e ouvimos também o presidente do BPN afirmar com todas as letras que a privatização do banco está à vista e que a nacionalização do BPN vai ter custos significativos para os contribuintes.

Afinal de contas o custo não é o da nacionalização, mas sim o da privatização, porque o que sempre esteve em causa foi nacionalizar os prejuízos e privatizar os lucros. Agora que o passivo está limpo (3,5 mil milhões de euros depois) privatiza-se depressa sem acautelar o dinheiro dos contribuintes? Esquerda ou direita? Escolham se quiserem, porque para mim ficou claro!



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Fotos da Época
Japanese maple tree by wingmar

Golden Autumn by tomsumartin

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Humor Preocupado
Rumen Kostov Dragostinov

Benjasit Tumying

domingo, junho 01, 2008

DESCANSO ATENTO

Este vosso amigo esteve a descansar, que ninguém é de ferro, mas manteve-se atento às movimentações que se verificaram na cena política nestes últimos dias.

No PSD registou-se a vitória de Manuela Ferreira Leite, escassa como apesar de tudo poucos esperavam, mas que coloca o partido muito próximo do PS, em política económica e fiscal, como aliás tinha acontecido com Menezes, o que condena o PSD a entender-se com José Sócrates em demasiadas matérias, não dando grande margem de manobra para as próximas legislativas em 2009.

Com o PS e o PSD a pescarem em águas situadas bem à direita do eleitorado deste país, temos Manuel Alegre e quiçá, Mário Soares, a não saberem bem onde encontrar a esquerda com que se identifiquem, com preocupações sociais e avessas ao liberalismo capitalista que assola os partidos que têm partilhado o poder. Ambos lançaram os seus sinais que Sócrates não acolheu como avisos, mas sim como ameaças à sua teimosia.

A União Europeia começa a fixar-se nas assimetrias sociais, na influência dos grandes grupos económicos e nos seus gestores, dando sinais de querer intervir mais no poder económico, havendo até quem defenda já intervenções em sectores estratégicos como os energéticos, o que está já a irritar as grandes petrolíferas, pelo menos, com a Holanda e a Alemanha a liderar.

Os problemas sociais estão a tornar-se prementes, a contestação alastra um pouco por toda a Europa, e os governos começam a questionar-se se conseguem resolver os problemas dentro de portas, ou se terá que haver uma solução conjunta dentro do quadro Europeu. Os problemas requerem solução urgente, e a prova de fogo da União está aqui, e vamos ver quais são as respostas que quer dar, ou pode dar. Portugal, esse vai esperar que alguém dê o primeiro passo, ou que a contestação a isso obrigue.

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Fotos de Flores
Roaring Viking

Torbjørn Helgesen

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Humor Africano

Tayo Fatunla

Tayo Fatunla

Hasan Bleibel