Já aqui falei uma vez da importância da aparência na nossa sociedade, a propósito de um episódio por mim vivido, em que só por estar vestido com um blusão de cabedal e por não ostentar uma gravata, fui confundido por uma senhora secretária, que me barrou a entrada numa reunião, por acaso pedida pelo seu patrão. Fiquei a partir de então ciente de que em Portugal se dá uma grande importância às aparências.
No sábado à noite ouvi num Telejornal, um senhor irrepreensivelmente vestido dizer que dava toda a importância à sua imagem porque tinha de ir a imensas reuniões e isso era importante. O assunto focado era o tratamento estético, naturalmente.
Quando era pequeno, lembro-me muito bem de ouvir os meus pais dizerem que uma pessoa podia ser pobre, mas que limpinho e com a roupa bem lavada não fazia má figura em lado nenhum. Os tempos são outros, pelo que vejo.
Nada tenho contra quem se sente bem de gravata e de fato, embora eu prefira uma vestimenta mais informal, cómoda e prática, porque é tudo uma questão de gosto. O que me preocupa muito sinceramente, é que se valorize uma pessoa mais pelo seu aspecto do que pelo seu carácter e competência. Falo disto não pelo que ouvi aquele senhor dizer na televisão, mas porque há aqui um factor perverso que me passou durante muito tempo ao lado.
No mercado de trabalho todos conhecemos a importância da “cunha”, de que todos falam, mas que é uma realidade. Pergunto-me quantos serão os que hoje em dia, quando vão responder a um qualquer emprego, não vestem a melhor fatiota lá do armário, colocam a gravata mais “in”, e se perfumam com aquele frasco que está guardado para as ocasiões especiais?
Com a competição a situar-se assim tanto nas aparências, apetece-me pensar em colocar uma petição na Internet visando proibir a apreensão por parte da ASAE, de artigos de marca, contrafeitos, para democratizar um pouco mais a nossa sociedade. Afinal o Sol quando nasce é para todos, não é?
No sábado à noite ouvi num Telejornal, um senhor irrepreensivelmente vestido dizer que dava toda a importância à sua imagem porque tinha de ir a imensas reuniões e isso era importante. O assunto focado era o tratamento estético, naturalmente.
Quando era pequeno, lembro-me muito bem de ouvir os meus pais dizerem que uma pessoa podia ser pobre, mas que limpinho e com a roupa bem lavada não fazia má figura em lado nenhum. Os tempos são outros, pelo que vejo.
Nada tenho contra quem se sente bem de gravata e de fato, embora eu prefira uma vestimenta mais informal, cómoda e prática, porque é tudo uma questão de gosto. O que me preocupa muito sinceramente, é que se valorize uma pessoa mais pelo seu aspecto do que pelo seu carácter e competência. Falo disto não pelo que ouvi aquele senhor dizer na televisão, mas porque há aqui um factor perverso que me passou durante muito tempo ao lado.
No mercado de trabalho todos conhecemos a importância da “cunha”, de que todos falam, mas que é uma realidade. Pergunto-me quantos serão os que hoje em dia, quando vão responder a um qualquer emprego, não vestem a melhor fatiota lá do armário, colocam a gravata mais “in”, e se perfumam com aquele frasco que está guardado para as ocasiões especiais?
Com a competição a situar-se assim tanto nas aparências, apetece-me pensar em colocar uma petição na Internet visando proibir a apreensão por parte da ASAE, de artigos de marca, contrafeitos, para democratizar um pouco mais a nossa sociedade. Afinal o Sol quando nasce é para todos, não é?
««« - »»»
O Humor do Goraz
»»» - «««
Fotografias
É, meu caro amigo
ResponderEliminarSão as aparências... mas hoje fico-me pelos teus "bonecos"!!!
Ohhhh!!!
Bom fim de semana e u abraço
Gostei do tema da postagem bem como das fotos e cartoons. Quando era mais nova costumava ouvir um familiar dizer que a aparência das pessoas era fundamental para tudo nesta vida, que o mais importante era o cabelo bem arranjado e os sapatos bem engraxados. Sempre fui avessa a dar importância à opinião dos outros sobre mim e ainda mais a coisas tão fúteis. Não ando cá por ver andar os outros mas o certo é que ainda hoje existem pessoas para quem a aparência é tudo, mesmo que dentro da cabeça não haja nada de substancial. Ainda por cima agora temos um chefe de governo que só veste fatos de marca e que explora até à exaustão a sua imagem...brrrr
ResponderEliminarUm abraço e desejos de um bom fim-de-semana
Guardião
ResponderEliminarSobre a aparência é preciso clarificar bem do que se está a falar.
Se me disseres que uma pessoa não deverá ser discriminada pelo facto de não possuir roupas caras, e até mesmo não usar gravata, eu concordo que não deva. Mas deverá apresentar-se limpa, cuidada e com roupa adequada. Não vou preencher o comentário a citar exemplos mas todos nós os conhecemos de sobejo casos que bulem.
Portugal até não é dos países em que se é mais rigoroso sobre a forma de vestir no local de trabalho. Outros países chegam a mandar os funcionários para casa quando se apresentam de forma imprópria.
Mas creio que não era a isso que te referias.
Quanto aos teus cartoons todos eles do melhor. Gostei particularmente das Novas Oportunidades que passam tão depressa que nem dá tempo a vê-las, daquele sujeito que acendeu o fósforo e do velhote que já não se entusiasma com a boa companhia.
Um abraço
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarCuidado com os comentários e os avisos "VIRUS PROTECT".
ResponderEliminarAgora é assim que se mascaram os que já atacaram com o HERE.
Cumps
Bom domingo
...Demorei, mas hoje cá estou, vim agradecer sua presença nos meus dias...É bom ter seu feedback.
ResponderEliminarAh...as aparências!!!
Adorei alguns dos cartoons, como sempre obrigam a uma boa gargalhada
Mar – sempre presente na minha Vida;
Não consigo estar junto dele, sem fotografar,
Captar imagens fabulosas
Céu, horizonte, vento, ar
Elementos indispensáveis para me sentir bem
Mais 2 imagens de minha autoria
Para juntar às lindas palavras de Paulo Leminsky
Bom Domingo.
Beijinho.
Neste país conta cada vez mais a aparência em detrimento da competência. ainada por cima há muita gente a viver das aparências.
ResponderEliminarSe há coisa que detesto no meu emprego é mesmo a gravata.
Um abraço.
Olá Guardião,
ResponderEliminarÉ muitíssimo interessante o tema hoje colocado.
Eu compreendo a sua posição sobre ele.
Se discutimos a quantidade de roupas e acessórios de marca duma pessoa e a considerarmos valer mais por isso do que outra que as não tenha, é evidente que tomamos o supérfulo pelo essencial.
Mas há uma área da psicologia social e do trabalho , muito interessante, que afirma a ideia de que "uma imagem determinada vende uma personalidade, um carácter, uma marca pessoal e funcional", na medida em que os revela ou os permite adivinhar.
Não raro olhamos para uma pessoa e apenas pelo modo como se apresenta formamos uma ideia sobre o que possivelmente será a sua profissão e até alguns traços da sua personalidade.
É um tema complexo, apesar de tudo.
E muito interessante.
Belas imagens.
Um beijinho amigo
Maria
stages bulletin teens geared href athletic maps sovereign marete merriam elaborate
ResponderEliminarsemelokertes marchimundui