Os nossos políticos, depois das férias que nos deram durante o mês de Agosto, poupando-nos aos seus discursos mais ou menos previsíveis, resolveram voltar à arena da pobre política nacional com as suas promessas e críticas, agora embrulhadas em novas embalagens.
O PSD com o seu espaço natural de manobra ocupado pelo governo do PS, e sentindo-se cada vez mais espremido ainda mais para a direita, vem exigir a baixa dos impostos, especialmente dos que incidem sobre as empresas. O Bloco com demasiado espaço de manobra á esquerda procura não se dispersar tentando focar a sua intervenção no referendo europeu, embora sabendo que assim não congrega uma boa parte da esquerda. O CDS totalmente encostado às cordas envereda pelas críticas à forma de governação, criticando a “arrogância” do PS facilitada por ter maioria e também ataca a obsessão fiscal do governo. O PCP irá debitar a sua dose de críticas durante a Festa do Avante, já nos próximos dias.
Ao governo não interessa neste momento fazer balanços das próprias políticas, que são francamente maus, nem tem pedalada para grandes voos, até porque está atolado em dificuldades com a presidência europeia, com as reticências da Polónia e da Inglaterra, que não pretendem ceder nas suas exigências. Mas também surgem dificuldades de monta na cimeira com os africanos, em que a presença quase certa de Mugabe vai ser difícil de engolir por diversos países europeus, e pelos europeus em geral.
O panorama da política nacional e internacional em que Portugal está neste momento envolvido, não é confortável nem para o governo nem para a oposição. Com isto quero dizer que os partidos da oposição vão aguardar pelos momentos difíceis que o governo vai enfrentar nos próximos tempos e a falta de coordenação que começa a ser uma realidade, até para se organizarem internamente, preparando-se para atacar o poder mais para o fim do ano.
Agora vamos ter alguns tiros, mas quase todos de pólvora seca.
O PSD com o seu espaço natural de manobra ocupado pelo governo do PS, e sentindo-se cada vez mais espremido ainda mais para a direita, vem exigir a baixa dos impostos, especialmente dos que incidem sobre as empresas. O Bloco com demasiado espaço de manobra á esquerda procura não se dispersar tentando focar a sua intervenção no referendo europeu, embora sabendo que assim não congrega uma boa parte da esquerda. O CDS totalmente encostado às cordas envereda pelas críticas à forma de governação, criticando a “arrogância” do PS facilitada por ter maioria e também ataca a obsessão fiscal do governo. O PCP irá debitar a sua dose de críticas durante a Festa do Avante, já nos próximos dias.
Ao governo não interessa neste momento fazer balanços das próprias políticas, que são francamente maus, nem tem pedalada para grandes voos, até porque está atolado em dificuldades com a presidência europeia, com as reticências da Polónia e da Inglaterra, que não pretendem ceder nas suas exigências. Mas também surgem dificuldades de monta na cimeira com os africanos, em que a presença quase certa de Mugabe vai ser difícil de engolir por diversos países europeus, e pelos europeus em geral.
O panorama da política nacional e internacional em que Portugal está neste momento envolvido, não é confortável nem para o governo nem para a oposição. Com isto quero dizer que os partidos da oposição vão aguardar pelos momentos difíceis que o governo vai enfrentar nos próximos tempos e a falta de coordenação que começa a ser uma realidade, até para se organizarem internamente, preparando-se para atacar o poder mais para o fim do ano.
Agora vamos ter alguns tiros, mas quase todos de pólvora seca.
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Curiosa sintonia... escrevi, melhor, rabisquei sobre a coisa...
ResponderEliminarserá alergia que temos?
o comentário que fiz no blog do quintino serve para este...lol
ResponderEliminara foto da galinha, do bufalo e do porco está *****!
cp's
É o denominado síndroma pós ferias.
ResponderEliminarNão é agradável constatar que vamos durante mais um ano viver o "inferno" do ano anterior.
Abrç
Não seria melhor escrever "Infelizmente os políticos estão de volta" ?
ResponderEliminarE o pessoal que estava tão sossegado, a ver as fotografias das férias.
Guardião,
ResponderEliminarEntão eles voltaram?...
É que eu ouço mal, pese embora eles sempre levantem a voz...
Vejo um pouco melhor do que ouço, mas procuro, procuro, não vejo obra, cuidei que ainda andassem a banhos ...
Sabe o que é isto : age spoots...
Que delícia de cartoon...
Um beijinho
Maria
Gosto em especial do cartoon da galinha e da vaca :-D
ResponderEliminarQt à rentrrée dos politicos...é melhpr nem dizer nada!
Abraços ;-)
Pois é, Guardião, tirando os novos métodos, alguns, cá estamos outra vez a ouvir cada vez mais do mesmo.
ResponderEliminarMenos arraial, mas de discurso estamos falados. É ouvi-los.
E parece que eles acreditam que nós acreditamos neles.
Que fazemos?
Um abraço
Tiros de pólvora seca anda a Oposição(?) a dar há muito. E depois, internamente, no PSD aquilo anda bonito! Agora é o médico pediatra Filipe Menezes quem tenta convencer que ele, sim, é que será um grande líder da oposição.
ResponderEliminarJá não há paiência!
Um abraço.
Amigo Guardião,
ResponderEliminarem Setembro quando os politicos voltam de férias tem como táctica para serem notados, utilizar todos os meios para cativar a atenção do mídia com frases e afirmações "extridentes"...As entradas costumam ser assim. Pessoalmente deixei de ligar...apesar do incómodo e da poluição ambiental.
Um abraço
Antonio