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Homenagem
Adriano
Não era só a voz o som a oitava
que ele queria sempre mais acima
nem sequer a palavra que nos dava
restituída ao tom de cada rima.
*
Era a tristeza dentro da alegria
era um fundo de festa na amargura
e a quase insuportável nostalgia
que trazia por dentro da ternura.
*
O corpo grande e a alma de menino
trazia no olhar aquele assombro
de quem quer caber e não cabia.
*
Os pés fora do berço e do destino
alguém o viu partir de viola ao ombro
Era Outubro em Avintes. E chovia.
*
Manuel Alegre
Não era só a voz o som a oitava
que ele queria sempre mais acima
nem sequer a palavra que nos dava
restituída ao tom de cada rima.
*
Era a tristeza dentro da alegria
era um fundo de festa na amargura
e a quase insuportável nostalgia
que trazia por dentro da ternura.
*
O corpo grande e a alma de menino
trazia no olhar aquele assombro
de quem quer caber e não cabia.
*
Os pés fora do berço e do destino
alguém o viu partir de viola ao ombro
Era Outubro em Avintes. E chovia.
*
Manuel Alegre
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Fotografias - Boa Companhia
esse cão e esse gato a quererem provar o contrário hein...
ResponderEliminarbelo poema do alegre!
cp's
quem é esse Adriano?
ResponderEliminarCaro Adrianeites
ResponderEliminarHoje a homenagem é a outro Adriano, o Correia de Oliveira.
Abraço do Zé
O Mickey Mouse deve ser mesmo o relógio usado para cronometrar as asneiras que se fazem sucessivamente na campanha iraquiana!
ResponderEliminarO homem não escreve mal, agora em relação ao resto...
ResponderEliminarOlá Guardião.Belissímas palavras dedicadas ao nosso inesquecível Adriano. Muito boa companhia e cartoons notáveis.
ResponderEliminarGostei muito.
Um abraço.