Este Governo tem aumentado o
número de funcionários públicos, segundo rezam os números divulgados, mas
existem sectores em que a falta de pessoal é gritante, e afecta o próprio
funcionamento dos mesmos.
Um dos sectores em que a falta de
pessoal é aflitiva, é o do Património, onde a falta de vigilantes de museus
está a causar dificuldades de funcionamento, que vão desde o fecho de salas,
até ao relaxamento dos parâmetros de segurança.
Os anúncios de abertura de
concursos são muitos, mas na realidade as admissões são poucas, e não conseguem
sequer suprir os lugares abertos por aposentações. Os directores dos museus,
palácios e monumentos não se pronunciam publicamente, salvo a honrosa excepção
do director do Museu de Arte Antiga, mesmo assim sem resultados concretos.
O público não sabe, nem sonha,
que a segurança do Património pode estar em causa, e até a sua própria
segurança quando o visita, também corre risco. Pessoal de vigilância
insuficiente, meios físicos insuficientes e desactualizados, pessoal com idade
demasiado elevada, e falta de acções de formação do pessoal, são um conjunto de
factores que deviam preocupar os responsáveis.
É necessário ouvir quem está no
terreno e inverter esta situação, com urgência, porque a propaganda não garante segurança.
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