Muito se tem falado das reformas
antecipadas e da “benesse” que este governo ia dar a partir do próximo ano, com
a premissa de que bastava ter-se 40 anos de serviço (descontos) e idade
superior a 60 anos para se beneficiar da não penalização do factor de
sustentabilidade, mantendo-se contudo a penalização de 0,5% por cada mês em
falta até aos 66 anos e 5 meses.
Afinal tudo não passou de um
grande logro, que os governantes deixaram que persistisse na opinião pública e
publicada, até hoje, altura em que o ministro Vieira da Silva veio “esclarecer”.
Segundo o Observador, o ministro
terá esclarecido que, a partir de Outubro, altura em que entram em vigor as
tais condições, “só terá acesso à reforma antecipada quem tenha 40 anos de
carreira aos 60 anos de idade. Como acrescenta o jornal “de futuro, uma pessoa
com 64 anos e 43 de descontos para a segurança social (ou para a CGA, ou ainda
para o conjunto dos dois sistemas) não poderá reformar-se antecipadamente,
mesmo que com cortes, uma vez que aos 60 só tinha 39 anos de carreira
contributiva.
Atirar com notícias falsas, ou
incompletas, e deixar que elas se espalhem durante semanas, para só no fim vir
esclarecer em conferência de imprensa, não abona em nada a reputação do
ministro, do governo, e dos partidos que lhe dão suporte parlamentar. Por outro
lado, a medida é injusta, pois penaliza até os mais velhos, como dá para
perceber.
Será?
ResponderEliminarAbraço