Os acontecimentos recentes,
começando pelo sismo de média intensidade, o incêndio numa associação no centro
do país, e a ameaça de derrocada de uma bancada dum campo de futebol, vieram
trazer para a actualidade o problema da segurança dos cidadãos em instalações que
acolhem público, sejam elas de que tipos forem.
A situação que tenho vindo a
denunciar, aqui, prende-se com os museus, palácios, e monumentos, onde a
segurança não tem merecido a devida atenção por parte das autoridades.
Existem instalações que não reúnem
as condições de segurança previstas na lei, e não falo de todas as exigidas,
mas as mais básicas como a sinalização das saídas de emergência, as luzes de
emergência e os planos de evacuação, que são um mínimo exigível.
Ainda existem outros aspectos
igualmente preocupantes como sejam a formação dos funcionários, a ausência de
exercícios ou simulações em conjunto com as autoridades de segurança
(Bombeiros, Protecção Civil e outras), e meios de comunicação (rádios ou
semelhantes) que permitam uma articulação de esforços em caso de emergência.
Eu sei que falar do assunto incomoda
as autoridades da Cultura e os dirigentes dos museus, palácios e monumentos,
mas a segurança do público e dos funcionários tem de ser acautelada, e a
negligência deve ser denunciada.
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