Tenho seguido atentamente o caso
dos trabalhadores da Autoeuropa e dos novos horários impostos pela
administração da empresa, e naturalmente apoio aqueles trabalhadores na sua
luta, porque acho que a família é muito importante e importa equilibrar as necessidades
da produção e a presença nos momentos de convívio familiar, essenciais ao
equilíbrio emocional dos trabalhadores.
É inevitável comparar esta
situação com a dos vigilantes dos museus, palácios e monumentos, que foram”
brindados” com um horário excepcionado que apenas tem obrigações e nenhum
direito que justifique as tais exigências.
Podia falar dos salários num caso
e no outro, mas seria sempre comparar tarefas diferentes, o que não quero
fazer, mas tenho que comparar o direito que tanto uns como outros devem ter no
que respeita a “complemento de horário de creche”, e ao pagamento de trabalho
extraordinário aos sábados e domingos.
A Autoeuropa e o Ministério da
Cultura impuseram horários aos trabalhadores e enquanto os problemas da empresa
privada alertaram a sociedade portuguesa, no caso dos vigilantes dos museus,
dependentes do Ministério da Cultura, tudo passou ao lado da opinião pública,
apesar de até ser um caso ainda mais desvantajoso para estes trabalhadores.
Nãp compete aos vigilantes e a quem os representa, fazer-se notar?
ResponderEliminarUm abraço