Já nos recompusemos do caso do
jantar (de mau gosto) no Panteão Nacional, e do jantar (superpovoado) no
Palácio da Ajuda, e eis que aparecem mais alguns casos que nos fazem recordar
tudo.
As obras em curso no exterior do
Palácio da Ajuda, com vista ao fecho do edifício que servirá de museu da jóias
da coroa, parece que não aparentam grande segurança, e já houve quem as pusesse
em causa, exactamente por motivos de segurança. Pelo que li os cidadãos que
acham que o palácio pode estar em perigo, pedem agora ao 1º ministro uma
avaliação urgente e independente, a realizar pelo Laboratório de Engenharia
Civil.
Por outras paragens, mais
precisamente em Alcobaça, existe um conflito latente entre a direcção do
Mosteiro, a DGPC, e a paróquia, estando em causa a colocação duma porta de
vidro numa capela. Este conflito entre os responsáveis do Património e a Igreja
é sempre possível nos monumentos classificados e abertos ao público, onde a
paróquia local pretende continuar a fazer o seu culto e a ter a devida
privacidade, ainda que não queira assumir responsabilidades na conservação da
igreja e de outros espaços de apoio ao culto. É o delicado problema das relações
entre o Estado e a Igreja, que não é fácil de resolver.
Já agora, e só porque se falou de
garantir a segurança do Palácio da Ajuda, talvez venha a propósito falar-se das
condições de segurança do Palácio de Mafra, atendendo ao (mau) estado em que
estão os suportes dos sinos das duas torres que ladeiam a Basílica, neste
momento (e há vários anos) suportados por andaimes. Existe algum estudo
recente, independente, atestando a segurança do edifício, dos visitantes e dos
funcionários?
Pois, aqui ficam bastantes motivos para reflexão....
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