Existe muita gente que defende
que a demissão da ministra da Administração Interna não se deve equacionar, e
que seria uma inutilidade e até uma infantilidade, como afirmou António Costa.
Eu penso que a demissão da
ministra é absolutamente necessária, não porque a culpa dos acontecimentos
trágicos dos últimos meses seja dela, mas porque tem responsabilidades
políticas nestes casos, devido ao cargo que ocupa.
As nomeações feitas na Protecção
Civil, a falha de previsão das necessidades no mês de Outubro atendendo às
previsões meteorológicos, e o desastre que foram as declarações dos
responsáveis do MAI, são responsabilidades eminentemente políticas.
A atitude de António Costa ao
dizer que temos que nos habituar a calamidades desta natureza, é absolutamente
infeliz e inoportunas, quando devia afirmar que o Estado iria fazer tudo o que
estava ao seu alcance, de modo a dar esperança ao país. A defesa da
intransigente da sua ministra já começa ser encarada como teimosia, e a
rivalizar com a do seu antecessor, Passos Coelho.
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