Andar de bicicleta é bom e
recomenda-se a quem tem uma vida sedentária e procura queimar umas gorduras dum
modo saudável e seguro.
Quando falamos em actividades
saudáveis e seguras, não falamos em percursos perigosos e em situações que
colocam em causa quem gosta de andar de bicicleta, e infelizmente é o que mais
vemos pelas nossas estradas dentro, e em redor das grandes urbes.
Os “atletas” das duas rodas
gostam muito de rodar pelas estradas mais congestionadas onde circula mais
gente, lado a lado se tiverem companhia, engarrafando o trânsito o que lhes dá
uma maior plateia, sem dispositivos de segurança, como capacetes, coletes
reflectores, luzes ou superfícies reflectoras, e sem espelhos que lhes permitam
ver quem vem atrás, o que nem é obrigatório, segundo me dizem.
Para quem procura um transporte alternativo,
menos poluente e que é benéfico para a saúde, acho que a abordagem é desastrosa
e coloca em perigo todos os que andam pelas estradas, especialmente os que
menos protecção têm, e esses são os ciclistas.
Talvez seja útil rever as
condições em que circulam os nossos ciclistas, e tratar de os proteger,
responsabilizando-os e exigindo que cumpram regras que contribuem para a sua
própria segurança. As estradas já são muito pouco seguras, não é necessário
colocar em perigo quem circula em veículos que não oferecem qualquer protecção
aos seus utilizadores.
Nota: Vou de férias e desejo aos meus eventuais leitores muito bom tempo e boas leituras. Até breve.
Quintal By Palaciano
A Lei 72/2013 reforça o estatuto do peão e do utilizador de bicicleta.
ResponderEliminarA mais recente regulamentação do Código de Estrada visa dar mais protecção ao ciclista, mas a verdade é que, dois anos depois, ainda há um desconhecimento generalizado sobre essas alterações.
Os ciclistas são considerados utilizadores da estrada. Nesse sentido, em janeiro de 2014 foram introduzidas alterações com o objetivo de os proteger.
Apesar de vigorarem há dois anos, as regras não são respeitadas, não são do conhecimento da larga maioria dos condutores.
Assim, impõem-se reforçar o que vigora actualmente
A regra que nem ciclistas nem automobilistas podem descurar é o bom-senso.