segunda-feira, agosto 29, 2016

DESPORTO, SAÚDE, SEGURANÇA E TRÂNSITO

Andar de bicicleta é bom e recomenda-se a quem tem uma vida sedentária e procura queimar umas gorduras dum modo saudável e seguro.

Quando falamos em actividades saudáveis e seguras, não falamos em percursos perigosos e em situações que colocam em causa quem gosta de andar de bicicleta, e infelizmente é o que mais vemos pelas nossas estradas dentro, e em redor das grandes urbes.

Os “atletas” das duas rodas gostam muito de rodar pelas estradas mais congestionadas onde circula mais gente, lado a lado se tiverem companhia, engarrafando o trânsito o que lhes dá uma maior plateia, sem dispositivos de segurança, como capacetes, coletes reflectores, luzes ou superfícies reflectoras, e sem espelhos que lhes permitam ver quem vem atrás, o que nem é obrigatório, segundo me dizem.

Para quem procura um transporte alternativo, menos poluente e que é benéfico para a saúde, acho que a abordagem é desastrosa e coloca em perigo todos os que andam pelas estradas, especialmente os que menos protecção têm, e esses são os ciclistas.


Talvez seja útil rever as condições em que circulam os nossos ciclistas, e tratar de os proteger, responsabilizando-os e exigindo que cumpram regras que contribuem para a sua própria segurança. As estradas já são muito pouco seguras, não é necessário colocar em perigo quem circula em veículos que não oferecem qualquer protecção aos seus utilizadores.

Nota: Vou de férias e desejo aos meus eventuais leitores muito bom tempo e boas leituras. Até breve.

Quintal By Palaciano

1 comentário:

  1. A Lei 72/2013 reforça o estatuto do peão e do utilizador de bicicleta.
    A mais recente regulamentação do Código de Estrada visa dar mais protecção ao ciclista, mas a verdade é que, dois anos depois, ainda há um desconhecimento generalizado sobre essas alterações.
    Os ciclistas são considerados utilizadores da estrada. Nesse sentido, em janeiro de 2014 foram introduzidas alterações com o objetivo de os proteger.
    Apesar de vigorarem há dois anos, as regras não são respeitadas, não são do conhecimento da larga maioria dos condutores.
    Assim, impõem-se reforçar o que vigora actualmente
    A regra que nem ciclistas nem automobilistas podem descurar é o bom-senso.

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