O caso do BES, e depois do Novo
Banco, como veio a chamar-se o “banco bom”, está a mostrar a face mais sinistra
das entidades bancárias, que quando são chamadas a assumir as suas
responsabilidades,” fogem sempre com o rabo à seringa”, deixando os maus
resultados da sua actividade para os contribuintes.
Já se tinha visto que “quando
estão com as calças nas mãos”, lá vem o Estado (contribuintes), assumir
encargos e a sua responsabilidade, para poderem recapitalizar os bancos, e
invariavelmente não se vê ninguém ser condenado, mesmo quando é claro que houve
má gestão e até gestão danosa do dinheiro dos depositantes.
Para tapar os olhos aos
contribuintes são criados instrumentos de salvaguarda para situações de
dificuldades nos bancos, como o Fundo de Resolução, ou o Fundo de Garantia dos Depósitos, que responsabilizam os bancos no seu conjunto a assumir
responsabilidades perante os depositantes, mas isso é apenas na teoria, porque
na realidade os bancos acabam sempre por escapar entre as malhas da lei, e são
sempre os contribuintes a pagar os prejuízos, como vai acontecer, de novo, com
o Novo Banco.
É, o povo paga sempre as contas.
ResponderEliminarJá lá diz o ditado. "Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão"
Um abraço e uma boa semana
O Banco de Portugal dá uma ajudinha, o maioral fica nas boas graças da alta finança, os tachos ficam-lhes reservados, e tudo como dantes no quartel de Abrantes
ResponderEliminarLol
AnarKa