A imposição de seis condições
feita a António Costa, para poder ser indigitado por Cavaco Silva, são nada
mais que um pretexto para demorar essa indigitação, e para de algum modo ele
tentar salvar a face depois de tanto disparate.
O mesmo Cavaco que não aceitou
antecipar a eleições para a Assembleia da República, que nomeou Passos Coelho
1º ministro quando sabia que um governo PSD/CDS estava condenado à partida a um
chumbo no Parlamento, pretende agora, quando não tem a opção de impor novas
eleições, que o governo de esquerda lhe dê garantias por escrito, de coisas que
não exigiu aos governos de Passos Coelho, que por acaso é do seu partido do
coração.
A condição que parece mais
estranha a todos, até a Marcelo que ainda é conselheiro de Cavaco, e que se
prende com a “ estabilidade do sistema financeiro”, é talvez a mais eloquente
da cumplicidade com o governo da sua preferência, pois atende os interesses dos
banqueiros nacionais, perante o descalabro financeiro do Novo Banco, cuja responsabilidade
poderá passar para os contribuintes, por inteiro, ao contrário do que foi
prometido por Passos e por Maria Luís.
O pesadelo do BPN ainda paira no
ar e já vem aí outro, de maior dimensão ainda, e Cavaco escolheu o lado da
barricada onde aliás sempre esteve…
Uma tentativa de evitar o inevitável,
ResponderEliminarUm abraço
À saída do confessionário
ResponderEliminarafogou-se num copo de água
À saída do confessionário
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