Ouvimos da boca de banqueiros,
economistas, jornalistas, e de políticos, que os portugueses tinham estado a
viver acima das suas possibilidades, e como estes senhores são os que estão sob
a luz dos holofotes, a afirmação passou a ser a verdade oficial.
A grande maioria dos portugueses
tinha uma vida remediada, uma parte significativa lutava por manter a cabeça
fora de água, e uns poucos viviam à grande e à francesa, isto antes da crise e
do começo da austeridade imposta por este governo.
Nestes últimos 4 anos as
dificuldades aumentaram substancialmente, são mais os que tentam manter a
cabeça à tona de água, muitos mais os que vivem com imensas dificuldades para
enfrentar as despesas essenciais, muita gente simplesmente está falida, e os
que já viviam no bem bom, estão cada vez mais ricos.
O facto mais relevante destes
anos de austeridade à moda de Passos Coelho e da troika, é que boa parte do
dinheiro de entrou neste país foi para apoiar a banca, e naturalmente para
aliviar os seus accionistas, pesando na dívida pública 11%, e ainda ficámos com
o fardo do BES por resolver, e uma parte do dinheiro emprestado à banca por
devolver, não contando ainda com a fragilidade da banca, que ainda existe, e
umas pontas soltas do BPN que ainda não estão solucionadas.
Neste espaço de tempo tivemos
muitas privatizações, e mesmo assim a dívida pública aumentou. O dinheiro
recebido foi parar portanto aos bancos, e aos credores, e mesmo assim os
portugueses foram espremidos com mais impostos, taxas e reduções de direitos,
por um governo que se congratula com estes resultados.
Flores By Palaciano
O dinheiro entregue à banca voa com rapidez para paraísos fiscais e o país fica mais pobre, como facilmente se vê olhando à nossa volta.
ResponderEliminarBjo da Sílvia
Por todo o lado que Passos vá acontece isto
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=72qzIontHCA
excelente texto...
ResponderEliminarabraço