Nestas coisas de dificuldades
económicas a nível nacional temos abordagens diferentes em diferentes países, e
Portugal não sai propriamente bem na fotografia.
Em geral só se ouve falar da
Grécia como o pior exemplo e da Irlanda como o melhor exemplo, dum país que
sabe para onde quer ir, e que soube sacudir com o jugo da troika que asfixiava
a economia do seu país.
Menos mediático tem sido o caso
da Islândia, não só porque bateu o pé aos credores, afirmando que primeiro havia
que tratar da economia a nível interno, e depois de a ter feito funcionar então
se começaria a pagar aos credores, que também tinham responsabilidades na crise
Islandesa.
Na Islândia, onde os políticos
foram confrontados com a sua responsabilidade na crise, os políticos tiveram
que mostrar a sua sensibilidade social nos programas eleitorais, e agora os
eleitos, já no governo, honram a sua promessa de cortar até 24.000 euros nos
empréstimos das famílias, usando dinheiros dos impostos sobre os fundos de gestão
e dos bancos, que faliram durante a crise de 2008.
Traduzindo por miúdos temos que
serão os credores a pagar uma parte da crise, e não só os cidadãos que já foram
chamados a pagar o seu quinhão.
Portugal não é como a Grécia, não é como a Irlanda e muito menos como a Islândia...
ResponderEliminarBjos da Sílvia