Portugal atravessa uma profunda
crise económica que tem desencadeado decisões políticas, que segundo o governo,
pretendem resolver os problemas económicos actuais.
As dificuldades económicas não
são um exclusivo português do século XXI, mas sim uma quase constante da vida
nacional através da História.
No século XV, durante o reinado
de D. João I, Portugal debatia-se com dificuldades económicas e recorreu a
desvalorizações constantes da moeda. Em 1415 decidiu-se a tomada de Ceuta, com
o intuito de dominar as rotas do ouro africano e das especiarias asiáticas, na
presunção de que assim se revitalizaria a economia nacional.
De algum modo sugeria-se que
todos os grupos sociais tirariam proveito desta empresa, desde logo a burguesia
que obteria vantagens comerciais, a nobreza pois aumentaria os seu títulos e
senhorios, o clero pela luta contra os mouros, e o povo por promover novas
oportunidades de emprego.
As coisas não se sucederam deste
modo, pelo contrário, e a empresa revelou-se ruinosa no que dizia respeito ao
comércio, que alterou simplesmente as suas rotas, e a manutenção da praça
militar cedo se mostrou insustentável.
O erro de cálculo ainda hoje é
desvalorizado pela nossa História, afirmando-se que terá sido este o primeiro
passo para as descobertas marítimas que se sucederam, mas o insucesso económico
da conquista (conseguida) de Ceuta foi uma realidade de que poucos falam.
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Fotografia
E da atitude incompetente de Henrique , o navegador, ninguém também fala.
ResponderEliminarAlguém disse que o ponto fraco português sempre foram as suas élites. Isto quando existiam, porque nestes tempos se evaporaram por completo e só ficaram oportunista ocos e ávidos de benesses.
Boa semana
A História costuma ser do departamento do Palaciano, ou não será este o caso?
ResponderEliminarBjos da Sílvia