No espaço de apenas dois dias fui
brindado com a falta de energia eléctrica e falta de água. Os dois reveses
aconteceram coma diferença de 48 horas e um durou mais de 7 horas, e outro mais de 16, o que diz bem
da qualidade destes serviços.
Dois fornecedores diferentes, um
privado há algum tempo e outro em vias de privatização, mostraram bem o que se
pode esperar no futuro próximo.
No que diz respeito à energia
eléctrica, apesar de viver numa zona turística, das mais badaladas
internacionalmente, a distribuição ainda é feita com cabos pendurados em
postes, alguns ainda de madeira, e entre os edifícios é ver um emaranhado de
cabos eléctricos, de telefones e ainda a fibra óptica, tão recente mas também
projectada via aérea.
Falando da água, ainda na esfera
pública mas por pouco tempo a acreditar no que dizem os eleitos camarários, as
condutas são de tempos muito recuados, com mais remendos do que tubo de origem,
como demonstram os inúmeros remendos na estrada, apesar do tapete asfáltico não
ter mais do que dois anos.
A entidade pública não investe
porque pretende que os cidadãos se revoltem, a privada também não investe
porque assim lucraria menos, apesar de estar protegida pelo regulador que não
hesita em aumentar os preços, apesar da situação do país.
O atendimento telefónico é
elucidativo, pois nunca sabem dar uma previsão de reposição do serviço,
chegando mesmo num caso em dar o mail da entidade que tratará de eventuais
prejuízos.
Onde ficam os interesses dos
consumidores destes produtos que nos são essênciais? Afinal quem ganha com a
fúria privatizadora, os consumidores ou os fornecedores? Qual é o interesse que
prevalece quando se decidem as privatizações?
Não sabe? Ganham todos menos o Zé Pagante.
ResponderEliminarUm abraço e oxalá 2014 traga a realização de todos os seus sonhos.
Feliz Ano Novo
Começa por estar equivocado: a água, segundo o presidente da Nestlé, não é um direito humano!!
ResponderEliminarConsequentemente, ou paga ou morre de sede...
Aliás, a morte de cinco pessoas por fome num campo de refugiados cercado mereceu tão só uma mera nota de rodapé numa estação televisiva!
A quem favorece a privatização? A quem detém o Poder real e aos seus serventuários , a ninguém mais...e só não se privatizam a si , porque já se venderam!
Bom 2014
Eu ia comentar mas ficou tudo dito nos comentários anteriores...
ResponderEliminarBjos da Sílvia