Um dos maiores mitos, sustentado
por governantes e por comentadores económicos tem sido o do peso dos salários
da função pública, relativamente ao PIB nacional. Já se ouviu de tudo mas a
verdade, essa não tem passado, porque é muito útil a dúvida, que coloca o ónus
da culpa nas costas de parte da população trabalhadora.
O “muito inteligente” António
Borges foi um dos últimos a intencionalmente atirar com a atoarda de que as
despesas com vencimentos dos funcionários públicos atingiam os 80% do Orçamento
de Estado, o que não se trata de um lapso mas sim de um erro grosseiro.
Para que se perceba bem o peso
dos salários da função pública, que estão pelos 20% dos gastos totais do bolo total
constante no Orçamento de Estado, talvez seja bom referir que Portugal está até
abaixo da média do que gastam os nossos parceiros da União Europeia, o que é
uma verdade inconveniente para quem tem que explicar porque desbarata o Estado
tanto dinheiro.
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Fotos by Palaciano
Se os gastos com a função pública são 20% do bolo, uma grande fatia desses gastos são com a Assembleia e deputados, governo, ministros,secretários acessores de ministros, acessores dos secretários, acessores dos acessores e toda a panóplia de boys de que eles se cercam. Porque esses não ganham 600, 900, ou mesmo 1500 como uma grande parte dos outros trabalhadores do estado.
ResponderEliminarUm abraço
O primeiro escroque a levantar a voz contra o funcionalismo público foi essa criatura que o manso povo portugès elegeu repetidamente para todos os cargos: Cavaco Silva.
ResponderEliminarBom dia
E agora aldraba-se a opinião pública dizendo que vão devolver um subsídio aos funcionários públicos, quando na realidade essa (pseudo) devolução apenas serve para descontarem mais, ficando também esse subsídio comido pelo aumento do IRS.
ResponderEliminarAldrabões!
Bjos da Sílvia
E as provas disso que dizes? Dizes que o outro cometeu um erro groceiro, mas também não fundamentas a afirmação que estas a fazer.
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