Por motivos que desconheço, para além da medo que os políticos têm das reacções do povo às condições que lhe são impostas pela classe política, as comemorações não foram públicas.
Políticos que mostram medo do povo e que representam uma República envergonhada, não merecem nem confiança nem respeito dum povo que não se revê nos seus actos nem no seu discurso.
A ironia do destino ficou bem patente quando Cavaco Silva subiu a bandeira nacional ao contrário, o que deu o mote para as justas críticas, sobre a cerimónia e sobre o estado do país.
Eis aqui uma ameaça à segurança nacional protagonizada por uma desempregada que gritou alto e bom som a sua revolta pela situação que atravessa.
Este um outro protesto que apesar de afinado ensombrou a comemoração envergonhada e quase clandestina do aniversário da implantação da República.
Há 104 anos D. Carlos desembarcava no Terreiro do Paço, no meio do povo, recusando seguir em viatura fechada.
ResponderEliminarUm Rei que tem medo do seu povo, não merece o trono, disse aos que o avisavam.
Morreu pela sua pátria, cobardemente assassinado.
Hoje, na vizinhança da rua do Arsenal, celebram a República na clandestinidade.
COBARDES!
A cobardia e o autismo da classe dirigente transformou as celebrações da República numa farsa com aceso restrito tal a vergonha pelos actos e omissões de quem (mal) governa.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Além de mentirosos e saqueadores, estes tipos do Governo - assim como Cavaco -são cobardes!!!
ResponderEliminarFico orgulhosa de terem sido duas mulheres a protestar!
Tudo de bom
querem acabar com o feriado e conseguiram dar-lhe dimensão...
ResponderEliminarcumpts