A Grécia foi a primeira a
experimentar a receita da austeridade extrema, e o falhanço das medidas foi
desvalorizado pelo facto de serem pouco cumpridores das medidas de austeridade.
O caso da Irlanda foi um pouco diferente porque se recusaram a aplicar algumas
das medidas preconizadas pela troika.
Portugal apresentou-se com a
corda na garganta e foi obrigado a aceitar o que lhe foi imposto. Como se isso
fosse ainda pouco, logo apareceu um executivo que se afirmou como bom aluno,
não discutindo nenhuma imposição, que até veio anunciar que queria ir para além
do que lhe tinha sido exigido.
Agora estamos confrontados com
uma classe dirigente que se recusou sempre a pedir um alargamento do prazo ou
mais ajuda, que agora parece disposto a aceitar, mas que apesar de tudo força a
austeridade para além do necessário como se o alargamento do prazo não
existisse.
O FMI já veio alertar para o
exagero da austeridade, o que cá dentro tem sido dito por quase toda a gente
com dois dedos de testa, mas Passos Coelho e Vítor Gaspar teimam na receita da
suprema austeridade. Como podem estes senhores aspirar a um crescimento da
economia, ou a um decréscimo da taxa de desemprego se insistem num brutal
aumento de impostos, o que significa objectivamente a uma maior contracção do consumo,
a uma diminuição do emprego e a uma diminuição do PIB?
O doente não morre da doença mas
arrisca-se a morrer da cura, caso este Orçamento de Estado venha a ser aprovado
e implementado.
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Humor - A Queda da Máscara
Com o fantasma lentinho e com o coelho roedor a coisa não vai para a frente, mas vai de certeza para o fundo.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Eles querem defender a honra segurando as calças embora já perderam os cintos...
ResponderEliminarNem com o exemplo da Grécia estes garotos aprendem...
ResponderEliminarLol
AnarKa