terça-feira, dezembro 11, 2007

OS FRUTOS DA CIMEIRA

Depois da cimeira de Lisboa que reuniu a Europa e a União Africana, que José Sócrates apelidou de um sucesso da presidência portuguesa, a nível político, começamos a ver o que daí resultou e a quem aproveitou este esforço.
Kadhafi partiu para Paris, de “tenda” aviada, onde vai em visita oficial de cinco dias. Os jornais franceses, e não só, já noticiaram que o governo francês efectuou vendas que rondam a “modesta” quantia de dez mil milhões de euros, entre as quais se destacam centrais nucleares e aviões militares.
Portugal arcou com as despesas da cimeira de “abertura de pontes” por onde passaram alguns “expoentes máximos da democracia africana”, como Kadafi, e os franceses aproveitaram bem a sementeira e a lavagem da imagem de um antigo inimigo do Ocidente, para vender os seus produtos.
Para a história do pós-cimeira, fica uma frase do inestimável Sarkozy que disse, que “temos de encorajar aqueles que renunciaram ao terrorismo, que renunciaram à posse de armas nucleares”, sublinhando que a Líbia “tomou o bom caminho para a reintegração na comunidade internacional”.
Não fiquei nada descansado com a retórica do senhor Sarkozy, mas como a hipocrisia política existe e até há quem a promova como se viu, pelo menos houve quem tivesse olhinhos e disso tirasse proveito, provando que os negócios nada têm que ver com princípios, e que esses são apenas um adereço com que convém acenar, de quando em vez, para iludir a populaça.

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Aperitivo Humorístico

Tadeusz Kuranda


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Humor em Francês

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8 comentários:

  1. Por acaso a França renunciou ás armas nucleares?!

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  2. Acho que´os nossos políticos também fizeram os seus negócios - Lavandaria de Imagem - Serviço instantâneo em clima ameno, bar aberto, bufete à la carte e hotel privativo.
    Lol

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  3. Ele o que interessa é fechar uns negócios... o resto são balelas!

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  4. Já agora, sabe porque é que o Gadafi trouxe a barraca e a armou em Lisboa?

    - Para não destoar dos nossos políticos que só armam barraca por todo o lado! eh, eh, eh

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  5. Resumindo a cimeira não valeu um chavo e alguns aproveitaram para fazer uns negócios.

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  6. Talvez seja por causa do frio, mas começo a ver luvas por todo o lado!
    Fui

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  7. É sempre assim, nós ficamos pelos discursos e despesas como diz o povo, os portugueses comem os ossos, os franceses a carne. È só sorrisos e palavras , actos poucos ou nada
    Saudações amigas

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  8. Amigos amigos, negócios à parte! Ou mais actual: Negócios, negócios, amigos à parte.
    A diplomacia do copo numa mão e o croquete na outra com um sorriso nos lábios não se preocupa muito com o adereço dos princípios. Mas também não devemos querer mal ao Francês, pois nós nada temos para vender.
    Abraço
    (o blog Do Miradouro tem novos posts todos os dias)

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