Se considero o triste abatimento
Em que me faz jazer minha desgraça,
A desesperação me despedaça,
No mesmo instante, o frágil sofrimento.
Mas súbito me diz o pensamento,
Para aplacar-me a dor que me traspassa,
Que Este que trouxe ao mundo a Lei da Graça,
Teve num vil presepe o nascimento.
Vejo na palha o Redentor chorando,
Ao lado a Mãe, prostrados os pastores,
A milagrosa estrela os reis guiando.
Vejo-O morrer depois, ó pecadores,
Por nós, e fecho os olhos, adorando
Os castigos do Céu como favores.
*
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Fotografias do Inverno
Bocage! Grande Bocage!
ResponderEliminarQuão semelhante acho o teu Natal ao meu quando os cotejo!
Valha-nos que os teus versos ainda não sirvam de publicidade ao Continente!
Eu acho que o Natal do consumismo vai morrer de overdose!
Viva o Natal frio e sem prendas!
um momento mais poético.
ResponderEliminarBom Natal.
Nos tempos que correm... PROZAC! Definitivamente!
ResponderEliminarUm intervalo poético, com Bocage a pontuar, sempre nos distrai um pouco da publicidade ao consumo. Será que o Prozac está a fazer efeito?
ResponderEliminarBjos
Olá amigo linda postagem, com um poema fantástico.
ResponderEliminarDeixo-te um grande abraço de carinho e ternura.
Fernandinha
BOAS FESTAS. Que nesta data, sintas toda a alegria necessária para ser feliz a cada instante!
ResponderEliminarUm abraço
Adorei os dois ultimos cartoons :-)
ResponderEliminarAbraço
Guardião, como cada vez que vou visitar o ZéPovinho, venho aqui tb (e vice-versa), pus lá no link do Zé o nome de «Zés»...pq o Guardião tb é Zé...serve para os dois ;-)
ResponderEliminarBjs
Parabéns pelas lindas imagens e belos poemas e palavras.
ResponderEliminarAbraço
Este Pata Negra está a exagerar! Nada de Natal frio e sem prendas. As prendas não têm que ser consumismo. Uns fritos, uma ceia em conjunto, um reavivar de tradições, uma conversa à lareira e uns copos.
ResponderEliminarMas deixa que te diga: o poema do Bocage é demais. e lindas as imagens que o acompanham.
Bom Natal