Depois dumas merecidas férias, voltei à realidade deste país que amo, mas que é dirigido por gente que detesto, pela sua arrogância e incompetência perfeitamente perceptível nas desigualdades sociais, que se acentuam cada vez mais.
Li sobre o disparate do “afastamento” da directora do Museu Nacional de Arte Antiga, e fiquei “banzado” com as razões aduzidas, mas sobretudo admirei-me com o silêncio dos seus colegas, embora saiba que sobre todos eles paira a possibilidade de não serem reconduzidos nos cargos que agora ocupam. É nestas alturas que se conhecem as pessoas que se batem pelas suas ideias e os que metem a viola no saco, não vá o diabo tecê-las.
Também li sobre o veto de Cavaco Silva no Estatuto do Jornalista. Devia estar contente por também não concordar com o diploma, mas que me perdoem os meus amigos jornalistas, e tenho alguns, recordo-me de outros direitos dos cidadãos que foram atropelados recentemente perante a passividade desta classe, tendo mesmo alguns tido a deselegância de falar em “meros interesses corporativos ou de classe”. Talvez seja altura para meditarem se esta vitória se deve apenas à sua razão, ou se terá um dedo (grande dedo) dos grandes empresários detentores da comunicação social.
Para terminar uma referência ao absurdo das declarações de Paulo Macedo, que embora reconhecendo que teve sobre as sua ordens pessoal envelhecido, mas de boa qualidade e de grande empenho, apesar de estar num contexto difícil de perda de regalias, repete pelo menos duas vezes numa só entrevista, que “o erro está no salário do primeiro ministro”. Fiquei sem perceber se o erro não estará nos salários mais baixos, pois também afirma que “os piores ganham demais”, sem especificar quem.
Enfim, este é o País que temos, original sem margem para dúvidas, mas tremendamente injusto.
Li sobre o disparate do “afastamento” da directora do Museu Nacional de Arte Antiga, e fiquei “banzado” com as razões aduzidas, mas sobretudo admirei-me com o silêncio dos seus colegas, embora saiba que sobre todos eles paira a possibilidade de não serem reconduzidos nos cargos que agora ocupam. É nestas alturas que se conhecem as pessoas que se batem pelas suas ideias e os que metem a viola no saco, não vá o diabo tecê-las.
Também li sobre o veto de Cavaco Silva no Estatuto do Jornalista. Devia estar contente por também não concordar com o diploma, mas que me perdoem os meus amigos jornalistas, e tenho alguns, recordo-me de outros direitos dos cidadãos que foram atropelados recentemente perante a passividade desta classe, tendo mesmo alguns tido a deselegância de falar em “meros interesses corporativos ou de classe”. Talvez seja altura para meditarem se esta vitória se deve apenas à sua razão, ou se terá um dedo (grande dedo) dos grandes empresários detentores da comunicação social.
Para terminar uma referência ao absurdo das declarações de Paulo Macedo, que embora reconhecendo que teve sobre as sua ordens pessoal envelhecido, mas de boa qualidade e de grande empenho, apesar de estar num contexto difícil de perda de regalias, repete pelo menos duas vezes numa só entrevista, que “o erro está no salário do primeiro ministro”. Fiquei sem perceber se o erro não estará nos salários mais baixos, pois também afirma que “os piores ganham demais”, sem especificar quem.
Enfim, este é o País que temos, original sem margem para dúvidas, mas tremendamente injusto.
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Fotos
Esta realidade é triste, e aqui vou só focar um ou dois aspectos, sobre os senhores jornalistas e muitos andam ao beija mão dos governantes ,quando não com o cangaço,esquecem-se. "Hoje aconteceu aos outros amanhã poderá acontecer a mim". Quando não lhes toca, assobiam para o lado.
ResponderEliminarDo Presidente da Republica tambem muito pouco ou nada já á a esperar, então sobre o comentário da não aplicação da lei do IVG, está tudo dito, sabemos quem nos defende.
É sempre assim e será : Se uma guerra é ganha, foram os generais, se perdem a guerra, é por culpa do soldado que se meteu á frente da bala.
O1ºM ganha pouco o PR ganha pouco, o trabalhador, que faz andar a maquina, ganha muito
Saudações amigas
Eles lixam-nos a torto e a direito, valha-nos quem vá dando ao lamiré para que as coisas não passem despercebidas, porque o nosso jornalismo, em geral é subserviente e está domesticado. Há as honrosas excepções, mas servem apenas para confirmar a regra.
ResponderEliminarFui
Bem vindo a realidade.
ResponderEliminar"realidade deste país que amo, mas que é dirigido por gente que detesto, pela sua arrogância e incompetência perfeitamente perceptível nas desigualdades sociais, que se acentuam cada vez mais."
ResponderEliminarSubscrevo!
O PR já veio manifestar o seu descontentamento... bem é preciso!
cp's
Não são sem dúvida os melhores indicadores para quem regressa de férias.
ResponderEliminarO diagnóstico, é infelizmente cada vez mais preocupante e pelos visto com tendência a agravar-se.
Enquanto estes dirigentes não levarem a varredela que há tanto tempo estão a precisar, a situação não melhorará de certeza. Essa varredela pertence ao povo dá-la, se tal entender...
Abraço.