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sexta-feira, dezembro 30, 2016

PORQUE EMIGRAM OS PORTUGUESES?

Quando se ouvem os políticos a falar das causas da emigração ficamos todos confusos porque todos acusam os outros e ninguém admite culpas na matéria.

Para quem está no mercado de trabalho, quem tem filhos adultos desempregados, e quem caiu no desemprego, conhece bem muitas causas deste êxodo que compromete o futuro de Portugal.

Outro dos flagelos da nossa sociedade é a baixa natalidade, e também aqui as causas do problema suscitam divergências entre a classe política, mas o cidadão nacional conhece bem as causas deste problema.

A precariedade, os baixos salários, a falta de protecção social, a falta de investimento e um evidente desequilíbrio entre o factor trabalho e o factor capital não só em termos de direitos mas também na redistribuição da riqueza produzida, são apenas alguns dos factores que saltam à vista de qualquer pessoa.


Ainda perguntam porque emigram os portugueses?...  

quarta-feira, abril 15, 2015

NATALIDADE



Para começo de conversa, temos que Portugal tem a mais baixa taxa de natalidade da Europa, que se resume a 1,3 filhos por mulher em idade fértil, o que comparado com a taxa mínima para a substituição de gerações, que seria de 2,1.

Identificado o problema da baixa natalidade, o que importa agora é, resolver o problema. Claro que os senhores políticos apanharam a onda, e estão a encher a boca de propostas para atacar a baixa natalidade.

Fala-se da reposição dos abonos de família, do aumento de dias de licença parental para os pais, da possibilidade dos pais e dos avós optarem por trabalhar a meio tempo ganhando 60% do salário, blábláblá…

A solução é muito mais simples e não é preciso empregar muita massa cinzenta para resolver a falta de natalidade, basta praticar salários decentes e criar emprego com direitos, que os portugueses resolverão o caso.



segunda-feira, fevereiro 24, 2014

DISCUTIR NATALIDADE

Sempre que acontecem grandes reuniões partidárias, como actualmente, os políticos fazem de tudo para dar nas vistas e para marcar os noticiários.

O Marcelo foi ao encontro, o Santana também, foram anunciados os candidatos europeus, tudo para marcar a agenda noticiosa e para ficar um passo à frente dos possíveis adversários na corrida aos postos mais apetecíveis.

A notícia mais curiosa foi dada por Passos Coelho quando anunciou uma equipa multidisciplinar para tratar do problema da natalidade.

Podia fazer humor com a iniciativa aconselhando a oferta do Kama Sutra ilustrado a todos os portugueses com mais de 18 anos, ou a proibição absoluta de venda de preservativos, mas nem vale a pena.


É muito mais efectivo lembrar o primeiro-ministro que medidas como aumentar o horário de trabalho, eliminar feriados, diminuir salários, forçar a precariedade laboral, facilitar os despedimentos e ao mesmo tempo aumentar os impostos, é a receita perfeita para se diminuir a natalidade, e não é necessário consultar nenhuma equipa de génios na matéria porque os portugueses foram muito rápidos a identificar as razões para não entrar em aventuras no campo da natalidade.


sábado, novembro 14, 2009

CURTINHAS

Apoiar a natalidade – O PS manifestou a sua preocupação com a baixa natalidade verificada em Portugal nas últimas décadas, decidindo congelar as prestações sociais, abonos de família, subsídios pré-natais e bolsas de estudo. A nova ministra do Trabalho, Helena André, começa com o pé esquerdo o seu consulado, já que a inflação prevista para 2010 é de 1,3%.

Mudança de camisola – Vieira da Silva que agora é ministro da Economia, decidiu vestir a camisola do patronato e fazer coro com Francisco Van Zeller e Vítor Constâncio, dizendo não ser sustentável subir os salários 1,5%. Como o ataque começou exactamente sobre os salários da função pública, talvez fosse pedagógico aconselhar estes senhores a consultarem atentamente os dados do Banco de Portugal e do Instituto Nacional de Estatística e verificarem com clareza que, pelo menos desde 1999 os aumentos salariais no Estado foram sempre inferiores aos dos contratos colectivos, exceptuando-se 2009, ano em que foram superiores em 0,1%. Curiosamente também podem registar que de 2000 a 2008 os aumentos da função pública foram sempre inferiores à inflação. Pede-se mais seriedade a estes senhores, porque se querem poupar uns cobres basta dizerem que a malta sabe onde se gasta à fratazana.



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Humor de Classes
YURIY KOSOBUKIN

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Fotografia - Outono
Autumn Almost Over by Tailgun2009