A propósito da pandemia o governo está a tentar passar a mensagem de que vem aí “a libertação”, curiosamente à beira de eleições, e quando colocado perante os cenários possíveis para o futuro próximo, pretende atirar para a frente “a responsabilidade individual”, como se ele (governo) não tivesse que tomar as rédeas da situação pois é o único que tem os dados necessários para poder prever e evitar situações como a do Natal e Ano Novo passados.
É muito simpático vir anunciar “o sucesso” e ”a libertação”, e atirar as responsabilidades para a esfera individual, mas não é honesto.
O controlo das fronteiras, aéreas, marítimas e terrestres pode evitar a propagação de novas estirpes do vírus, e isso é uma responsabilidade do governo. Saber qual a protecção real das vacinas ao longo do tempo e em cada grupo populacional só pode ser feito pelas autoridades sanitárias e não pelos cidadãos. Reunir dados epidemiológicos em tempo real também não está nas mãos dos cidadãos.
O Outono e o Inverno estão a chegar, bem como a gripe, e vir falar de “libertação” é insensato meus senhores.
Cautelas e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
É verdade, falam de libertação, mas nem por isso deixaram de impor castigos irracionais a boa parte das empresas, com fundamento apenas numa alegada dificuldade de comunicação.
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