Num atelier de arquitectura estalou um discussão acesa sobre a a concepção dos WC's dum edifício destinado a albergar uma empresa de alta tecnologia.
Se numa zona onde se iria instalar a chefia da empresa a decisão tenha sido pacífica, já que cada escritório tinha a sua casa de banho, o mesmo não se podia dizer sobre o andar das salas de reunião, nem sobre os espaços amplos onde ficariam as secretárias dos funcionários e os espaços de refeição e de lazer.
A empresa emprega trabalhadores altamente qualificados e de diversos países, e portanto havia o cuidado de prever toda e qualquer situação.
Na preocupação do politicamente correcto a dúvida era a de estabelecer o número de cabines e de diferentes espaços para atender às diferentes tendências de género, por outro lado pontuavam os mais conservadores que indicavam apenas as duas opções tradicionais.
Depois de muita discussão e até alguma acrimónia entra em cena o director executivo da tal empresa de alta tecnologia, que ao ser consultado responde sem hesitar: façam uma casa de banho espaçosa em cada andar com várias cabines e que os urinóis fiquem numa zona mais resguardada.
Era só a solução mais simples e também a mais adequada para a empresa...
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