A ministra Alexandra Leitão está ter uma péssima semana, tendo-se colocado a jeito para receber todas as críticas por parte dos funcionários públicos.
Tudo começou com a trapalhada da ADSE, onde parece que negociou (mal) as convenções com os privados, dando origem a recusas de atendimento em certos actos médicos com os valores estabelecidos.
A senhora ministra afirmou que não era admissível, no caso do problema da ADSE, que alguém com a ADSE pudesse ter um tratamento diferenciado, mas logo de seguida, quando questionada sobre aumentos da função pública, veio reafirmar que as opções estratégicas para este OE são uma valorização dos técnicos superiores da AP.
Considerando que, para além das carreiras especiais e dos técnicos superiores, na Administração Pública existem mais dois grupos de trabalhadores, os assistentes técnicos e os assistentes operacionais, que pelas suas palavras podem muito provavelmente vir a ter um tratamento diferenciado.
As coisas já estavam mal para a ministra, mas ela decide subir a parada num visita a uma Loja do Cidadão, onde terá desautorizado os trabalhadores, em tom alterado, demonstrando com o seu acto que desconhece a realidade dos serviços, pois mostrou ignorar que há quem tenha marcações (difíceis de marcar) há várias semanas e esteja à espera de ser atendido.
Gostei imenso da resposta do Governo à indignação (justa) do sindicato, dizendo que a ministra “demonstrou a sua preocupação com a necessidade de responder em tempo razoável”. Onde esteve a senhora ministra nos últimos meses? Saberá quantas pessoas estão à espera há meses por uma aberta para resolverem os seus assuntos?
Alexandra Leitão não soube dirigir-se aos responsáveis pelo serviço para lhes perguntar das razões da demora, preferindo uma abordagem pouco curial e muito criticável.
Rechonchudinha como é fica-lhe bem o nome de leitoa!
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