Embora a palavra austeridade
esteja abolida do discurso deste Governo, aquilo a que chamam consolidação
orçamental é na realidade baseada no princípio da austeridade.
Ouvir Mário Centeno mostrar-se
orgulhoso por conseguir ultrapassar as metas estabelecidas faz-nos recordar um
outro político que se ufanou por ter ido além da troika.
A outra face dos apertos
orçamentais e das cativações, está à vista no evidente colapso dos serviços
públicos e na desmotivação dos funcionários públicos, a quem Centeno diz não ir
aumentar salários em 2019, quando se sabe que os últimos aumentos aconteceram
em 2009.
Os portugueses começam a
constatar que as mudanças têm sido sobretudo no discurso, e que infelizmente
nada melhora ao nível do bolso do cidadão.
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