domingo, agosto 20, 2017

BIBLIOTECAS - CURIOSIDADES



No mês de Julho o Público anunciava que Portugal vai ser o país tema da Feira Internacional do Livro de Guadalajara em 2018, e que o orçamento disponibilizado para a participação portuguesa vai ser de 2,5 milhões de euros.

Neste mês de Agosto a revista do Expresso de dia 19 voltava ao assunto, fazendo referência à falta de investimento e de atenção dada à Biblioteca da Ajuda, onde os leitores rapam frio no Inverno, e tudo escasseia para um funcionamento digno desse nome.

Podia falar-se da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, que parece estar a cavalgar a crista da onda do aumento das visitas, mas que todos sabem estar a ser colocado em risco o seu espólio, exactamente por causa do excesso de visitantes, que alteram o ambiente do espaço, facto que não parece incomodar os responsáveis pela biblioteca.

Falar da Biblioteca do Convento de Mafra também é uma possibilidade, pois no Inverno gela-se lá dentro, que o digam os guardas do espaço, que nem se podem aquecer porque não existem aquecedores nem tomadas.

Porque na Cultura a segurança é tratada com demasiada ligeireza, e não apenas nos monumentos, o que foi feito nestas bibliotecas em termos de segurança contra incêndios? Quais os dispositivos existentes?

As nossas bibliotecas são maravilhosas e deviam orgulhar-nos, mas a política miserabilista que tem sido seguida não condiz mesmo nada com o anúncio de despesas de 2,5 milhões num certame internacional, por muito prestigiante que seja.


O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, com o ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes e pelo presidente da FIL, Raúl Padilla López no início da cerimónia de formalização da participação de Portugal como país convidado de honra na Feira Internacional do Livro de Guadalajara. Lusa/António Pedro Santos

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