O FMI e os seus “eminentes
economistas” é conhecido por dizer tudo e o seu contrário, e por ser o
prestamista mais cruel a nível internacional, comportando-se como um verdadeiro
agiota sem rosto.
Esta semana um jornalista do Dinheiro
Vivo foi buscar um estudo dessa organização internacional, que parece concluir
que os empregados mais velhos são menos produtivos.
Quem diria que o FMI que defende
o aumento da idade de reforma, especialmente nos países do ajustamento, com os
conhecidos maus resultados para o emprego jovem, viria a concluir isto?
Curiosamente o peso dos trabalhadores com idades entre os 55 e os 64 anos, é
mais baixo nos países ricos, do norte da Europa, e maior no sul, onde até os
horários de trabalho são maiores em termos anuais.
Não se pode dizer que a
produtividade dos mais idosos é mais baixa, e ao mesmo tempo querer que se
trabalhe cada vez mais até mais tarde. Também não acho que as empresas
beneficiem em ter funcionários até mais tarde, em vez de irem renovando os seus
quadros, equilibrando experiência com sangue novo e novas mentalidades. O
problema maior é o da Segurança Social, que pode não ter capacidade para
absorver muita gente com idade (+60 anos) e tempo de descontos (+40 anos), mas
daqui a uns anos será muito pior.
O FMI não tem autoridade nesta
matéria, e com maior produtividade, com trabalhadores mais novos e bem
preparados, com um mercado do trabalho regulado e sem incentivos a um patronato
que se aproveita do desemprego jovem para os explorar sem encargos para a
Segurança Social, todos ganharão a prazo.
Vejam só, a Lagarde foi considerada culpada mas não sofre pena nenhuma. É de gente dessa que é composto o FMI.
ResponderEliminarAnarKa
Muito para lá de todos os azuis
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