Existem pessoas a quem é dada uma
tribuna para expressarem as suas opiniões, a que evidentemente têm direito, mas
que não se ouvem a si próprios, para perceberem a sua falta de coerência, que
até tem consequências porque a sua opinião é difundida, em meios de comunicação
social ou equiparados, podendo influenciar terceiros.
Estava eu a ouvir um telejornal
num dos canais nacionais, e o apresentador referindo-se a Cuba diz “… a morte
do ditador…”, e eu fiquei à espera de alguma correcção. Não houve, e o
apresentador passou a outras notícias de âmbito internacional.
Mantive a televisão no mesmo
canal e as notícias seguintes foram sobre Angola e Luaty Beirão, sobre a Rússia
de Vladimir Putin, e sobre a Síria de
Bashar al-Assad. Em nenhum dos casos se ouviu uma só palavra sobre
ditaduras, o que diz muito sobre o jornalista em questão, e sobre a sua
“imparcialidade”.
A liberdade de opinião merece o
meu maior respeito, mas em informação num canal público espera-se ouvir
notícias e não opiniões, a menos que isso seja bastante claro, o que não foi o
caso.
Mais uma vez estou de acordo consigo.
ResponderEliminarUm abraço e bom feriado