Há indivíduos que tropeçam
frequentemente no que dizem, e Passos Coelho tem tropeçado muito nas próprias
palavras, dizendo uma coisa e fazendo outra, esquecendo-se do que nenhum
governante se pode esquecer, e também acusando outros com palavras muito mal
escolhidas.
As promessas não cumpridas já lá
vão, os impostos esquecidos também, mas a acusação de que um ministro estaria a
defender interesses corporativos, no caso do financiamento de estabelecimentos
de ensino privados, é muito recente.
O dirigente do PSD teve muito
azar nessa afirmação infeliz, porque logo a seguir soube-se quanto custa ao
Estado esses pagamentos feitos a privados, quais são os maiores beneficiados e
onde estão situados os tais estabelecimentos de ensino.
Passos Coelho é um azarento,
porque logo de seguida ficou claro para a opinião pública quais são os
interesses corporativos que estão a ser abalados, quando se começou a ver quem
estava a orquestrar os protestos.
A pergunta que se impõe é: será
que Passos Coelho sabe o que são corporações? Saberá ele que estar colado às
corporações que agora protestam, o transformam num defensor dessas corporações?
O homem está completamente desesperado. Já nem sabe o que diz.
ResponderEliminarUm abraço