O director do Museu Nacional de
Arte Antiga, António Filipe Pimentel, cavalgando o sucesso da angariação de
fundos para a compra do Sequeira, deu mais uma entrevista, desta vez ao DN, que
não lhe terá saído muito bem.
Existem duas afirmações que
mostram alguma contradição, a saber: “o museu posicionou-se, mesmo que não
tivesse de ser ele a fazer o trabalho. Neste momento, o governo só pode fazer
uma de duas coisas: numa decisão que será universalmente saudada, avançar com
coragem ou apanhar os cacos.” A outra foi: “encontrei uma instituição congelada
em formol,… os portugueses têm orgulho no museu e que não é uma vaga e
pindérica instituição como a que estava para lá, subnutrida.”
A falta de humildade deste senhor
é imensa, e com as suas afirmações deixa implícito que antes dele, os
directores que passaram por aquele museu, foram uns incompetentes. Outra
conclusão das suas palavras é que foi a sua acção, isolada, que transformou “o
mausoléu” que foi o MNAA até à sua chegada.
Creio que o senhor director do
MNAA, que até desempenha outras actividades paralelamente a essa, presumo com o
mesmo brilhantismo, devia ter em atenção o provérbio popular: «Presunção e água
benta, cada qual toma a que quer».
Há gente assim, Promove-se a si próprio.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
Um iluminado, este senhor. O espírito de equipa e a humildade não são qualidades dos pavões.
ResponderEliminarBjo da Sílvia