Já todos o sentíamos mas agora é
oficial que o fosso entre os mais ricos e os mais pobres aumentou, e também que
há cada vez mais lares onde o peixe e a carne já quase não entram por causa das
dificuldades económicas.
Há muito tempo já, temos que
mesmo os que têm emprego ou auferem pensões sentem grandes dificuldades em
sobreviver com os salários e pensões que auferem, não ignorando obviamente os
mais desprotegidos que são os desempregados e destes os que já não recebem
qualquer subsídio.
Segundo os dados do INE, em
Portugal quase metade da população está em risco de pobreza, e que com os
anunciados cortes nas despesas sociais este número irá certamente aumentar.
Passos Coelho continua a falar em
cortes e desafia os que são contra a sua política a presentarem alternativas,
só que parece surdo às alternativas que lhe são sugeridas. Todos sabemos que é
fácil cortar em salários, pensões e prestações sociais, que tem sido o caminho
trilhado, mas também se sabe quem beneficia de incentivos fiscais, de rendas
excessivas, de impostos ridículos sobre lucros fabulosos e até de isenções
fiscais.
Não há maior surdo do que aquele
que não quer ouvir, mas também tantas vezes o cântaro vai até à fonte que um
dia se quebra…
Passos está a cumprir exactamente o que toda a gente ouviu , sim porque não fui só eu a ouvir!!
ResponderEliminarA criatura assumiu sempre que iria além da Troika e que iria empobrecer o país...é o que está a fazer!
O mais trágico é que a coligação está conseguindo o seu objectivo: dividir para reinar e que as pessoas interiorizem um sentimento de culpa quanto à crise.
Estou aterrada: jovens estudantes usam relativamente às pessoas com mais de 50 anos os mesmos argumentos que o nazismo utilizou quanto aos deficientes ( as primeiras vítima s gaseadas e cremadas na Alemanha de Hitler - incluindo uma sua prima): são um peso na economia, já não são úteis e o melhor mesmo, para toda a gente, é que morram!!!
Tudo de bom