Quando parece impossível ver este
governo descer mais na sua obrigação de defender os cidadãos das
arbitrariedades de quem tem uma posição dominante, numa questão como o emprego,
eis que eles conseguem surpreender-nos.
O Ministério da Solidariedade
Emprego e Segurança Social, reparem bem na sua designação oficial, dirigido por
Pedro Mota Soares, aquele rapaz que andava de lambreta, veio admitir em
comunicado que quer reduzir as indemnizações por despedimento sem justa causa,
aproximando-o das compensações pagas por despedimentos dentro da lei.
É perfeitamente ridículo
transformar o que é ilegal ao que o é, sobretudo quando estamos a falar de
emprego numa altura em que o desemprego é uma praga com números perfeitamente
insustentável. Eu diria que é ainda mais ridículo que quem tem por obrigação
defender os mais fracos numa relação contratual, o Estado, opte por beneficiar
a parte mais forte dessa relação, o patronato.
No que respeita às leis laborais
e à protecção dos direitos laborais estamos ao nível da lei da selva, em que o
legal e o ilegal estão ao mesmo nível, e onde a norma é a desregulação completa
dos direitos de quem trabalha em favor do livre arbítrio dos patrões.
Retomando as visitas amigo. Escuso dizer que estou de acordo consigo.
ResponderEliminarUm abraço
Só é dada voz a quem lucra com a crise, sempre os mesmos, e é por isso que a rua acaba por ser a única forma de se ser ouvido. A comunicação social está capturada pelo poder económico, tal como o poder político.
ResponderEliminarBjos da Sílvia