sábado, abril 27, 2013

PATRIMÓNIO A DESMORONAR-SE



Nos últimos dias tem sido notícia o mau estado de diversos monumentos, alguns com problemas pontuais, outros mesmo em risco de ruir, mas oficialmente não se ouve uma palavra que seja dizendo como acudir ao problema.

Eu já ouço o discurso da falta de verbas há pelo menos mais de uma década, e no entanto tenho assistido a gastos inúteis na área do Património, por erros políticos de palmatória.

Todos sabemos que existem monumentos que têm maior visibilidade ou que se encontram melhor situados geograficamente, atraindo por isso muito mais visitantes, e outros que não reunindo as mesmas condições e características, são menos visitados, ainda que igualmente sejam muito importantes artística e historicamente para muitos de nós. Uns deveriam compensar economicamente os gastos feitos nos outros, e o Estado veria aliviada a factura da sua conservação.

Outro factor de grande importância é a aposta na sua conservação permanente, que evita gastos muito mais significativos em restauros dispendiosos. Acreditem que nesta matéria o falhanço tem sido quase uma constante.

É possível fazer bem as coisas? Claro que é, e já estivemos muito perto de o conseguir, mas foi antes dos dinheiros da União Europeia e da ilusão das grandes obras. Nessa época o Património estava sob a tutela das Finanças, e as estruturas como DGMN e o Instituto José de Figueiredo ainda não tinham sido desmanteladas.



2 comentários:


  1. ... entretanto a canalha

    no desgoverno
    ainda anda à solta

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  2. O Estado concessionou em Sintra duas fontes de receita absolutamente indispensáveis aos orçamentos públicos, significando isso que pretende demitir-se da função de salvaguardar o Património à sua guarda.
    Bjos da Sílvia

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