Nos últimos dias tem sido notícia
o mau estado de diversos monumentos, alguns com problemas pontuais, outros
mesmo em risco de ruir, mas oficialmente não se ouve uma palavra que seja
dizendo como acudir ao problema.
Eu já ouço o discurso da falta de
verbas há pelo menos mais de uma década, e no entanto tenho assistido a gastos
inúteis na área do Património, por erros políticos de palmatória.
Todos sabemos que existem
monumentos que têm maior visibilidade ou que se encontram melhor situados
geograficamente, atraindo por isso muito mais visitantes, e outros que não
reunindo as mesmas condições e características, são menos visitados, ainda que
igualmente sejam muito importantes artística e historicamente para muitos de
nós. Uns deveriam compensar economicamente os gastos feitos nos outros, e o
Estado veria aliviada a factura da sua conservação.
Outro factor de grande
importância é a aposta na sua conservação permanente, que evita gastos muito
mais significativos em restauros dispendiosos. Acreditem que nesta matéria o
falhanço tem sido quase uma constante.
É possível fazer bem as coisas?
Claro que é, e já estivemos muito perto de o conseguir, mas foi antes dos
dinheiros da União Europeia e da ilusão das grandes obras. Nessa época o Património
estava sob a tutela das Finanças, e as estruturas como DGMN e o Instituto José
de Figueiredo ainda não tinham sido desmanteladas.
ResponderEliminar... entretanto a canalha
no desgoverno
ainda anda à solta
O Estado concessionou em Sintra duas fontes de receita absolutamente indispensáveis aos orçamentos públicos, significando isso que pretende demitir-se da função de salvaguardar o Património à sua guarda.
ResponderEliminarBjos da Sílvia