quinta-feira, dezembro 29, 2011

ENQUANTO NÃO DÓI A SÉRIO

Por esta altura os portugueses ainda andam ocupados com as os festejos da passagem do ano, com a ementa do jantar, ou com o almoço do dia de Ano Novo, por isso o governo vai aproveitando para carregar um pouco mais a lista dos sacrifícios para 2012, sem que o pessoal se aperceba.

A comunicação social também não está muito virada para análises profundas, como balanços do ano que está a findar ou previsões sobre o ano que vai começar, porque não há jornalismo de investigação e também eles se acham com direito a aproveitar as festas.

As notícias são interessantíssimas, como por exemplo as bandalheiras da Casa dos Segredos”, a placa do Largo José Sócrates, ou que Richard Nixon era homossexual.

Para 2012 não será com anestesias destas que os portugueses deixarão de sentir as dificuldades que já se perfilam, porque no final dos salários sobrará ainda mês, e o futuro de jovens e menos jovens tornar-se-á cada vez mais cinzento à medida que aumenta o desemprego e diminui a protecção social.

Por cá (e por agora) tudo como dantes, no quartel de Abrantes!


7 comentários:

  1. Há, quem vá pensando no novo ano e nas dificuldades que se vai enfrentar, começando por sentir as dificuldades já neste que vai acabar. Quando se tem governos como o nosso (meu?) outra coisa não seria de esperar. Pedem sacrificios, mais sacrificios...e que se tem visto? Sacrificios por parte de quem nos governa? Vê-se sobretudo o incómodo que é ter tantos idosos, dificultarem o acesso à saúde, os cortes nas reformas ou o seu congelamento, o criar desemprego em vez de criarem ou ajudarem a criar emprego. Dói este País não ter gente capaz. Será?

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. As gentes andam entretidas...depois vai custar mais enfrentar a realidade: quando em Janeiro se chegar às escolas, por exemplo, e não houver emprego....porque o cargo que ocupava foi, subitamente, extinto...
    Ou o memso na saúde..., ou na fábrica...
    Dói...e o que dói mais é saber que ninguém fará nada..como sempre...

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  4. Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja, este é o mal dos portugueses.
    Bjos da Sílvia

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  5. Ó se dói! Já me começou a doer: a desvalorização salarial, a desvalorização do meu trabalho,a desvalorização social, a desvalorização de cidadão, a desvalorização humana!... NO entanto, enquanto puder criar porcos escondidos dos satélites, vou comer leitão no revirão!
    Um abraço com a corte aberta a todos os guardiões da real pocilga

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  6. Não sei se deveriam gastar “azulejos portugueses” com nomes de políticos que não honram o seu próprio povo. Seus nomes deveriam ser escritos em papel de pão para economizarmos até os comentários a seus respeitos. “Que eles caiam de fato no esquecimento”

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