Em épocas de crise económica acentuam-se as carências e aumenta a tensão social, cresce a violência e a insegurança é mais notória. Todos nós constatamos isto nas proximidades das grandes urbes, onde a abundância se mistura com a miséria declarada e a envergonhada.
Enquanto os cidadãos se queixam de insegurança e o crime aumenta a cada dia que passa, as polícias evidenciam as suas carências e a justiça engasga-se, não sendo claro para ninguém que ao crime se responde com um aumento de condenações efectivas.
Do lado dos políticos temos duas visões opostas, uma de que o Governo não tem resposta para o fenómeno do aumento do crime, a da oposição, e outra de que é um fenómeno passageiro, absolutamente controlado e em decréscimo, a do poder.
Esta é a face mais visível nestes tempos conturbados, mas há uma outra, que resulta da consciência que o poder tem de que uma crise profunda é propícia ao surgimento de factores de instabilidade graves que podem afectar a segurança do país. Esta outra face pouco divulgada, mas bem real, é extremamente perigosa, pode conduzir a alguns exageros securitários e deve ser muito bem vigiada por um órgão independente.
Os interrogatórios ontem noticiados, verificados em Fafe a estudantes do secundário que receberam com ovos a ministra da Educação, deixam algumas preocupações especialmente pelas perguntas que fomos conhecendo, feitas por funcionários da Inspecção Geral da Educação. Nenhuma autoridade judicial poderia ter procedido desta forma, mas nem isso demoveu os senhores inspectores da Educação (?).
Meu querido amigo, obrigada pela visita ao meu blog.
ResponderEliminarCastro Alves é uma das minhas fulminantes paixões na poesia. Adoro a sensibilidade dele. Poucas outras são comparáveis à forma como ama e expressa o que sente.
Deixo-lhe uns versinhos que ele fez, ao que consta, para uma mulher que amou muito e que o abandonou doente, quase à morte :
"Quis te odiar, não pude. – Quis na terra
Encontrar outro amor. – Foi-me impossível.
Então bem disse a Deus que no meu peito
Pôs o germe cruel de um mal terrível.
Sinto que vou morrer! Posso, portanto,
A verdade dizer-te santa e nua:
Não quero mais o teu amor! Porém minh’alma
Aqui, além, mais longe, é sempre tua. "
http://www.vidaslusofonas.pt/castro_alves.htm
Quanto ao seu post, sempre tão assertivo e tão lúcido, o que pode acrescentar-se às suas palavras?
Já perdi as palavras sobre o estado desta nação ...
Um beijinho sempre amigo
Maria
Com algum jeito para a coisa ainda vão acabar por descobrir que o Socas & Cª é que são os culpados mais próximos do aumento do desemprego e da revolta que começa a mostrar-se sem medo.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Mauzinho! A Lurdinhas coitada anda a vê-los passar, mas é verdade que não gostou nada dos ovos sem o shampoo adequado...
ResponderEliminarBjos da Silvia
Guardião,
ResponderEliminarNão estaremos a recuar nos tempos?
Ou a deriva não é só securitária... é geral.
Um abraço
Já não temos só de acautelar os nossos filhos dos deliquentes da rua, temos de os acautelar também dos inspectores da educação. (ainda se chamam inspectores? mudaram o nome a tudo e ainda se chamam inspectores?!)
ResponderEliminarUm abraço ao sempre guardião por palavras, imagens e outras inteligências
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