As coisas na Cultura estão mal e o dinheiro, ou melhor, a falta dele, deixam o Ministério da Cultura vulnerável perante as naturais críticas oriundas dos mais variados sectores.
Os escassos 0,4% atribuídos à Cultura são uma realidade a que Pinto Ribeiro não pode fugir, e que afinal castigam um ministro que logo à partida disse que queria fazer mais com menos dinheiro, ainda antes de se ter inteirado das situações reais no terreno.
Não bastava a escassez de recursos financeiros, logo apareceu a ideia peregrina de gastar muitos milhões de euros num novo Museu dos Coches, que ninguém ainda tinha reclamado, mas que dava algum jeito ao ministro Pinho que tinha planos para a orla ribeirinha de Lisboa.
O ministro da Cultura, que passou relativamente ao lado dos anúncios oficiais deste novo museu, acabou por vir a defender a ideia, disfarçando assim o facto de ter sido ultrapassado por um colega do executivo.
Na sua campanha em prol do novo Museu dos Coches, valeu tudo, desde arregimentar umas quantas figuras que se apresentaram como defensoras da ideia, como se alguém fosse realmente contra um novo museu com condições ideais e propositadamente construído para esse efeito.
Pinto Ribeiro continua sem perceber, ou pelo menos sem querer admitir que há demasiadas carências a que o seu ministério não consegue acudir por falta de recursos, que é a maior preocupação dos seus críticos. Pretende o senhor ministro que todos esqueçamos que não há verbas suficientes para efectuar os trabalhos de manutenção e restauro necessários no Património a cargo do Ministério da Cultura, como se o que está bem à vista não fosse afinal uma evidência.
O último capítulo da saga ministerial é a recente defesa de um museu das descobertas, anunciada em Belmonte, como se nada de mais urgente exista para realizar na área do Património.
Meu querido amigo Guardião, que se preservem os coches, porque de "carrinho" e não tardará muito,há-de sair, quem sem rumo certo, assim vai conduzindo o nosso património cultural...
ResponderEliminarUm beijinho com saudades
Volto para confessar-lhe um delito e esperar remissão do pecado :-)
ResponderEliminarfurto-lhe as rosas ...
LINDASSSSSSSSSSSSSS.
Maria
ResponderEliminarPor vezes sinto a necessidade de perfumar o pedaço, eheheh
Cumps
O homem é mesmo um deslumbrado como se vê, procurando ficar sempre na fotografia, ao lado do chefe e protector.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Sempre ouvi dizer que casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!
ResponderEliminarNa Cultura tem sido esse o fado de há anos a esta parte.
E assim vai Portugal,uma confusão terrível,má gestão,falta de visão,megalomania.
ResponderEliminarIsto está tão mal,mas a maioria das pessoas que eu vou ouvindo,ainda defendem o governo,é
inacreditável.
Lindas Rosas,os cartoons muito engraçados :-)
cumps
Oi Guardião!!!
ResponderEliminarAdoro este nome, sempre que escrevo, "Guardião” penso numa pessoa que esta defendendo, protegendo do mal. E que vai prestar auxilio. Também estou pegando as flores para colocar no meu jardim virtual que tenho lá no fim do meu blog.
Já estou plantando, as suas...
Beijo, amigo.
Ângela
O nosso património vai rio abaixo ao sabor da corrente. Que desnorte, meu amigo! Tanto para conservar e fala-se em construir.
ResponderEliminarBem-hajas!
Beijinhos
São poucos os que se interessam pela cultura.
ResponderEliminarTuga que é tuga só vê bola à frente.
Logo o governo acha que pode curtar na cultura que ninguém nota.
Ainda bem que existem pessoas como tu :)