Não sei se é possível ser contra entradas completamente gratuitas nos museus, palácios e monumentos, como a secretária de Estado da Cultura afirmou à Lusa, ou a favor dessa gratuitidade como declarou recentemente Joe Berardo.
Vivemos em Portugal, não nos podemos esquecer disso, e é público que o Estado não dá ao Ministério da Cultura um orçamento minimamente adequado, ficando-se por 0,4% do PIB, muito longe dos míticos 1%, que se podem encontrar nas promessas dos partidos que já passaram pelo governo.
O Património está infelizmente a degradar-se a cada dia que passa, e os sinais por parte da tutela não são de molde a deixar grande esperança num futuro melhor. Discutir se as entradas devem ser grátis ou não, é uma discussão neste momento fútil, o que todos gostaríamos de ouvir discutir era como é que se pensa vir a financiar o Património antes que ele se desintegre e nada mais reste do que ruínas.
Irene
archimed-2007 
Elton John por Baptistão
Vera Ficher por Sosa
Se não é possível a todos, ao menos a todos os estudantes independentemente da idade.
ResponderEliminarÉ prática em França, por exemplo, o que muito me alegrou e possibilitou a que duas jovens entrassem de borla em tudo o que era museu do Estado!
Até no Louvre.
Meu caro Ferreira-Pinto, a entrada é gratuita para todos os estudantes nos museus portugueses, bastando para isso a apresentação do cartão que comprove essa realidade. Já chegámos aí, e mais longe ainda, porque os professores também beneficiam do mesmo direito.
ResponderEliminarCumps
Carísismo, grato pela chamada de atenção/esclarecimento.
ResponderEliminarDevo admitir a falha, não sei onde estava com a cabeça.
Concordo, a gratituidade é desejável e pode ser dispensável, desde que se assegure a vida do património.
ResponderEliminarUm abraço visitante
exigia-se mais investimento, melhores meios e não gratuito mas mais barato os ingressos.
ResponderEliminarMeu caro amigo:
ResponderEliminarParece-me que estando acauteladas as entradas gratuitas aos estudantes as entradas devem ser pagas em todos os locais onde se preserva o património. É assim por esse Mundo fora...
Beijos
Meus caros
ResponderEliminarEspero que tenham visto o que está a acontecer um pouco por todo o país ás obras de arte, pelourinhos, cruzeiros, estátuas e painéis de azulejos que são alvo de roubos para posterior venda, sobretudo no estrangeiro - deu na SIC no telejornal. Quando não damos valor ao que temos, quando votamos ao abandono o Património, ele desaparece, e por vezes vai parar às mãos dos ladrões e dos coleccionadores sem escrúpulos.
José Lopes
Eu se quiser visito ao domingo pela manhã, que não nado em papel. É melhor perguntarem ao Pinho o que é que vai promover lá fora, porque em breve teremos as ruínas de Queluz, da Batalha e de Alcobaça a competir com o Coliseu de Roma, numa luta muito desigual.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Enfim, amigo, este é mais um exemplo da forma como as coisas importantes são tratadas em Portugal.
ResponderEliminarDiscute-se a roupa a vestir sem se cuidar de ver se ela existe no guarda-fatos.
Triste!
Cumps.
Guardião
ResponderEliminarÉ uma dor de alma ver o que está a acontecer às nossas obras de arte.
Quanto à cultura é natural que o poder não se interesse por proporcionar cultura ao povo não vá o povo ser menos manipulável com a cultura que receberia.
É triste que quem mal sobrevive com os recursos que possui seja privado de entrar em museus, por exemplo, por não poder pagar as entradas.
Abraço
E é urgente que se faça pois parte dele ameaça desmoronamento.
ResponderEliminarQuanto à gratuitidade para todos não sei se é viável tendo em conta a migalha que lhe está destinada no Orçamento do Estado.
Beijinhos
Bem-hajas!