Na semana passada discutiu-se no Parlamento o Estado da Nação, mas como de costume nestas coisas, falou-se muito mas disse-se pouco sobre o assunto. Os intervenientes debitaram os seus discursos partidários, cada um propõe-se fazer melhor que o outro e todos são unânimes em deitar as culpas de tudo, aos outros. O habitual.
Cá fora do hemiciclo os cidadãos metem as mãos nos bolsos, cada vez menos abonados, e começam a fazer contas à vida, tentando manter-se à tona. Uns quantos ainda vão conseguindo manter-se, enquanto muitos outros se vão afundando em dívidas e em incumprimentos sucessivos.
Nesta altura já são mais de 70% os portugueses que admitem ter dificuldades em pagar as suas contas, segundo dados internacionais, e isso deixa-nos na cauda da Europa, não obstante nos terem prometido estar no pelotão da frente. Quem falhou nesta embrulhada toda? Terão sido os portugueses na sua generalidade, ou terão sido os que dirigiram o País durante estes últimos anos?
Olá boa noite, andei por cá e gostei...obrigada por este lugar, bem interessante!
ResponderEliminarbeijo
Caro José,
ResponderEliminarPouco há a fazer enquanto o povo não contratar os rapazes de Loures para pregar um susto aos políticos. Só um susto porque usam muitas armas, dão muitos tiros mas nunca certam!!!
A miopia não deixa que os políticos vejam o exemplo dado pela Irlanda que saiu de um nível baixo, semelhante ao nosso, e mostrou grande capacidade de recuperação.
Para isso não olham ou não querem compreender, os pacóvios.
O que se passou na AR entre o PM e alguns representantes dos partidos (Portas, Santana, Rangel, Louçã, Jerónimo) é incompreensível numa democracia. Não é lógico que os partidos da oposição permitam, que o PM trata mal os deputados, dado que se ele pertence ao 3.º órgão de soberania, os deputados pertencem ao 2.º. O PM deve ir ali prestar contas do seu trabalho, não vai ali dar descomposturas. Segundo o art. 162.º da Constituição a AR aprecia os actos do Governo. Portanto o PM deve comportar-se como um arguido e responder a perguntas e não dar raspanetes. Subiu-lhe à cabeça a maioria absoluta que o povo, distraidamente, indo atrás de promessas falsas, lhe deu.
Quando ele vai ao Parlamento inverte a hierarquia dos dois órgãos de soberania e os papalvos dos deputados não o metem na ordem.
Como pode um País progredir com tal gente na Ar e no Governo?
Abraço
João
A corrida ao tacho já começou, os candidatos são os mesmos e alternativas não existem. O melhor é mesmo sair desta pocilga.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Amigo Guardião,
ResponderEliminarCom muito desgosto, subscrevo a opinião so Anarka.
E não prevejo nada de bom...
Vim dar-te um abraço amigo e agradecer-te a tua compreensão pela minha ausência temporária.
Uma boa semana
Um abraço
A culpa é de todos menos do governo! Só a ingenuidade do povo português poderia criar uma corrente destas: o socretinismo!
ResponderEliminarUm abraço desacorçoado
Que melhor barómetro existirá para aferir do estado da nação do que os nossos bolsos?
ResponderEliminarBjos da Sílvia