segunda-feira, julho 07, 2008

A LÓGICA DA COUVE

Sempre que se fala da Comissão Europeia e de Bruxelas, cidade onde está sedeada, vem-me à memória a Couve-de-bruxelas, que por acaso até nem faz parte das minhas preferências gastronómicas.

Já devem estar a perguntar o que é que a dita couve tem a ver com a lógica, e sinceramente só vos posso dizer que é apenas uma analogia com a nossa expressão popular da “lógica da batata”.

Recordar-se-ão alguns da polémica do IVA reduzido das fraldas em Portugal, que levou a tal Comissão Europeia a condenar o nosso país pela taxa reduzida de IVA aplicada na venda de fraldas e a proceder em conformidade em contencioso contra a medida aplicada no tempo de Bagão Félix.

Pasmem lusitanos, porque agora é mesma Comissão Europeia que vem propor a taxa reduzida para os produtos higiénicos absorventes, e para alguns outros produtos. Não sei bem se aqueles senhores estão por lá a defender os cidadãos europeus no seu conjunto, ou apenas a matar o tempo, mas apetece-me dizer que agora “podemos c… à vontade”, porque os preços das fraldas não vão aumentar por imposição da CE.



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Humor Internacional
Damien Glez

Pavel Constantin

12 comentários:

  1. Quantas vezes já assistimos a cenas destas até cá no burgo? Vem um, faz uma lei, e toda a poposição lhe cai em cima. Vêem novas eleições a oposição passa a governo e uma das primeiras leis é aquela que mais combateu enquanto oposição.
    Um abraço e uma boa semana

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  2. Enfim, dão uma no cravo e outra na ferradura!

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  3. Já estou mais aliviado. Já C... para eles e o IVA não vai aumentar.
    Lol

    AnarKa

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  4. Deve ter havido algum ilustre que acabou de ter o primeiro netinho!

    Um abraço desfraldado

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  5. Seria muito pedir que eles se decidissem ?

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  6. Perdoai-lhes Senhor
    porque eles não sabem o que fazem nem o que dizem...
    Todos nós deviamos estar a c.... para eles. Eu estou ponto
    Um abraço

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  7. Foi bom ouvir Chico e, quanto ao texto, estou em pleno acordo.
    Bom dia.

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  8. Lembraram-se do IVA das fraldas mas aumento a taxa de juro, como se nada fosse. Dos galheteiros às fraldas é tudo uma brincadeira.
    Fui
    Joca

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  9. Guardião
    É com estes faits divers que vão fazendo o tricot do faz de conta. O que é preciso é dar a impressão que se está a fazer alguma coisa nem que seja trampa.
    Pobre Bruxelas. Das couves até gosto.

    Beijos

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  10. Prefiro comentar a foto, bela menina, muito expressiva, bem melhor que a nossa economia.

    Cumprimentos

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  11. Caro Guardião,
    É óbvio meu caro! As fraldas como os políticos mudam-se com frequência... e pela mesma razão.
    Também há quem diga que Napoleão usava camisa vermelha para que os soldados não ficassem com o moral em baixo quando o vissem ferido. Assim disfarçava o sangue. Dizem que há muitos políticos que usam cuecas castanhas!
    E, agora com o precedente do referendo da Irlanda, os políticos estão a recear perder o tacho o que os pode levar a precisar de fraldas.
    E esta, hein???
    Não sejamos más línguas. Eles até são muito queridos!!!
    Abraço
    Oh caro Guardião,
    Então não compreendeu? Olhe que é lógico.
    Vamos pelo princípio. A carreira de político nasce e cresce à sombra de um patrono que tem de ser bajulado, lambendo-lhe as botas até à última partícula de saliva. Os maus estudantes, sem perspectiva de êxito numa profissão, aderem a uma juventude partidária, onde aprendem a arte de agradar ao líder, indo aos comícios aplaudir, colando cartazes, recitando em voz alta os slogans da propaganda do partido, etc. Depois, podem ir para assessores e para deputados e daí para secretários de Estado e para ministros, ou até PM ou PR.
    Com esta escola de formação profissional, a atitude de Pires de Lima está correcta, aprendeu bem a lição de que tem de se colar ao chefe para ter garantido um «tacho dourado» e uma «reforma milionária»
    Será que estou errado?
    Um abraço
    A. João Soares

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  12. Desculpe o erro. ao colar a assinatura não me lembrava que tinha em memória o comentário do post anterior. O meu rato deve estar com Alzheimer! Mas até pode passar despercebido!!!
    Um abraço
    A. João Soares

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