António Costa foi à Alemanha para, na Feira de Hanover, oferecer Portugal como um país alternativo para a deslocalização da indústria alemã.
Com a instabilidade política na Europa central e de Leste, e com as dificuldades que se preveem para a zona asiática, Costa não hesitou em vir posicionar Portugal como um destino da indústria e dos serviços que a Alemanha tem deslocalizado para esses destinos.
Pode parecer muito racional a nível empresarial, e como um processo de aumentar o investimento industrial em Portugal, mas não deixa de se constatar que António Costa acena evidentemente com o baixo custo da mão-de-obra portuguesa, demonstrando que não tem qualquer ambição de elevar o nível de vida dos portugueses, privilegiando a competência e a preparação dos cidadãos, em vez de acenar com o baixo preço da mão-de-obra.