Marcelo já cometeu pelo menos dois ou três erros sucessivos no espaço duma semana e, de algum modo, isso deve vir a influenciar a sua acção nos tempos mais próximos.
Quando o Presidente afirmou que se o Orçamento de Estado não fosse viabilizado ficou desde logo limitado quanto às soluções que podia escolher, pois desde logo a possibilidade de apresentação dum novo OE, ficou inviabilizada.
Nas Marcelo não se ficou por aí, e logo de seguida veio dizer que iria imediatamente (logo, logo, logo) para eleições. Esta pressa a quase todos pareceu estranha e complicada para vários partidos.
No dia em que se discutia a viabilização (ou não) do OE, recebeu em Belém Paulo Rangel que pretende ser o líder do PSD, o que obviamente foi considerado inapropriado, especialmente naquele partido. É verdade que tentou desvalorizar o caso, dizendo que "o Presidente é como é, sou como sou", mas o mal estava feito.
Agora temos Paulo Rangel a "sugerir" legislativas para 20 ou 27 de Fevereiro, quando Marcelo tinha apontado para Janeiro, e todos aguardam pela decisão final, e se não for em Janeiro, não se livrará certamente de críticas de favorecimento, do partido e do candidato.
Marcelo "é como é", mas não se devia esquecer que é o Presidente de todos os portugueses.
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