Economistas americanos afirmam
que três dias de folga por semana ajudariam a salvar o planeta, e lembram o
exemplo do estado do Utah, que praticou a semana dos quatro dias, na função
pública, durante cerca de três anos com resultados visíveis, e só não continuou
com isso porque o sector privado não acompanhou a medida e houve o choque
inevitável, entre o sector público e o privado.
Na Suécia a jornada de trabalho
foi reduzida das oito para as seis horas semanais, mantendo-se os salários dos
trabalhadores, já lá vai um ano, e os resultados são positivos, segundo as
autoridades suecas.
Por cá temos o economista João
Duque que considera que ”seria uma má ideia para os povos mais desfavorecidos
no mundo”, e vai ainda mais longe no seu comentário, “um americano de barriga
cheia que está farto de poluição acha bem, mas a parte subdesenvolvida do mundo
acha mal” recordando que as pessoas trabalham para “aumentar o seu bem-estar” e
que o positivo que se colhe do trabalho é “superior ao negativo gerado pela
poluição e desperdício”.
Perante tanta “intelijumência” de
tão reputado economista, nem vale a pena recordar que a América é o exemplo
acabado dum país capitalista, e que a Suécia é uma das sociedades com menos
desigualdades e com mais direitos do mundo. Quanto ao factor ambiental só digo
que ninguém quer ficar rico condenando o planeta e a humanidade a um verdadeiro
holocausto, que acabará com a nossa espécie. Não posso deixar de salientar que
com os avanços das tecnologias a redução do tempo de trabalho será inevitável,
porque o desemprego em massa seria insustentável.
Lamento que o senhor professor, e
economista, tenha vistas tão curtas, bem como lamento que os nossos
ambientalistas sejam tão pouco coerentes com os princípios que dizem defender…
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