Diz-se que as conversas são como
as cerejas, e são mesmo. Numa tertúlia nocturna em redor duns petiscos e de um
bom vinho, as conversas dos “Irredutíveis” foram dar à Cultura e ao Património,
área onde todos nós já fizemos a nossa parte.
O primeiro tema foi o aspecto
miserável que tem o Palácio da Ajuda, visto da Calçada da Ajuda, que todos
criticamos pois os responsáveis pela Cultura têm vindo a anunciar as obras para
terminar o edifício, já há muitos anos, mas até agora, nada.
O segundo edifício a ser alvo de
discussão foi o novo Museu dos Coches, cuja forma é discutível, mas que não dá
o brilho necessário às viaturas, por falta dum projecto museológico que estava
prometido para a segunda metade de 2015, e ainda não existe. Claro que se falou
também no mau estado do museu antigo, com as janelas em tão mau estado que até
dá dó.
O terceiro edifício a entrar na
conversa foi o Palácio de Queluz, onde apareceram os andaimes e a notícia de
que as fachadas vão ser todas, alvo de recuperação e de pintura em azul, que
terá sido a cor anterior ao incêndio de 1934.
A discussão terminou com as
inevitáveis comparações entre a gestão privada da Parques de Sintra e a gestão
pública do Ministério da Cultura. Onde todos concordaram foi na oportunidade
perdida para revitalizar a zona de Belém/Ajuda, por causa de egos e
protagonismos, deixando tudo na mesma, demonstrando-se assim que há quem muito
critique, mas quando é necessário provar com obras, quase todos ficam nas
covas…
Fotos da reconstrução do Palácio de Queluz depois do incêndio de 1934.
Sempre assim foi. Criticar qualquer um faz. Fazer, dá um trabalhão...
ResponderEliminarAbraço
Por cá o país vibra
ResponderEliminarjá tem um ponto