Toda a gente fala contra os
funcionários públicos como se eles fossem os culpados do mau desempenho das
finanças públicas, mas só porque é fácil e porque alguma imprensa e muitos
comentadores o dizem, escondendo a verdade.
O caso da acumulação de ordenados
e reformas, muito comum na política e nos altos cargos das empresas públicas e
privadas, devia alertar os cidadãos para a verdade, em que que os privilegiados
se outorgam o direito de ser excepções.
Um funcionário público na reforma
não pode acumular a reforma com o salário de outra actividade sem ter problemas
com as finanças, já qualquer pessoa que esteja ou saia da política, pode
acumular a sua reforma com diversos cargos remunerados sem qualquer problema
com o fisco.
O novo presidente da CGD vai
acumular ordenado (bem vitaminado) com a reforma antecipada que pediu da
actividade bancária de 27 anos, que no caso é sem cortes, bem ao contrário do
que acontece com “os privilegiados” funcionários públicos.
As nossas elites têm “direitos”
que se outorgam uns aos outros, que são vedados aos trabalhadores em geral, e
isso é válido tanto no público quanto no privado.
Rosa by Palaciano
Uma grande verdade.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
é para confirmar a regra com as excepções...
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