Portugal é um dos países europeus
onde as desigualdades são mais gritantes, o que em nada nos beneficia em
questões de competitividade, ao contrário do que alguns nos querem fazer crer.
Nesta altura é quase considerado
louco quem fale de aumentos salariais, ou de pensões, porque nos dizem que a
economia não aguenta, que medidas dessas causariam mais desemprego, etc.
Uma das coisas que me levam a
discordar dos diversos executivos, mesmo dos de esquerda, tem sido o modo
utilizado para proceder a aumentos, mesmo daqueles que realmente não o são,
limitando-se a tentar compensar o que se perde com a inflação.
Sempre fui contra os aumentos
percentuais, devido às enormes desigualdades já existentes, pois resultam
sempre em mais desigualdade, porque recebe mais quem já recebia mais, como é
evidente.
A inflação não atinge mais quem
mais ganha, mas cria mais problemas a quem menos ganha, creio que é claro para
todos. Quando a intenção é compensar o que se perde com a austeridade, faz todo
o sentido que o montante a atribuir deve ser igual para todos,
independentemente do que possam auferir, e só quando se pretende recompensar o
desempenho é que faz sentido haver aumentos diferenciados, e aí é que se pode
admitir as percentagens.
Idade by Palaciano
A ver vamos diz o cego
ResponderEliminar